"Sinto, por tudo o que ouço de amigos e companheiros de partido em Minas, que Kalil é um extraordinário candidato. Caso vença, vai ser um grande governador, como tem sido grande prefeito. Esses palanques regionais, tendo Minas como carro-chefe, vão permitir a Pacheco ter uma base de lançamento de sua candidatura muito expressiva", afirmou, nessa terça-feira (20/7).
Pacheco ainda compõe os quadros do DEM, mas já recebeu o convite oficial para rumar à agremiação pessedista. A resposta, no entanto, ainda não foi dada.
Gilberto Kassab não esconde que deseja tê-lo como candidato à presidência, mas o senador, publicamente, afirma não querer debater o tema neste momento.
Em solo mineiro, a iminente entrada de Kalil na disputa terá o governador Romeu Zema (Novo) como oponente. O prefeito tem autonomia do partido para construir a candidatura.
"(Kalil) tem total delegação do partido em nível nacional e estadual para construir o seu projeto. Com uma diferenciação: ele é prefeito de Belo Horizonte, muito cuidadoso e responsável, conduzindo muito bem a prefeitura nesta pandemia. Ele, em nenhum momento, vai deixar de priorizar as ações de prefeito para se dedicar a uma pré-campanha ou campanha", sustentou Kassab.
O PSD busca nomes para viabilizar participação ativa em disputas estaduais. Em São Paulo, o objetivo é filiar Geraldo Alckmin, ex-governador, que está de saída do PSDB. No Rio de Janeiro, o prefeito da capital, Eduardo Paes, tenta arrebatar o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Felipe Santa Cruz.