O presidente Jair Bolsonaro comentou nesta quinta-feira (22/7) sobre a extensão das parcelas do auxílio emergencial. O mandatário criticou governadores e prefeitos sobre medidas de restrição e lockdown adotadas na pandemia na tentativa de conter o aumento dos casos. Ele relatou que o governo foi obrigado a encontrar uma alternativa, mas que o programa "tem que acabar um dia" por conta do gasto elevado, que, segundo ele, ultrapassou R$ 300 bilhões.
"O que aconteceu no ano passado foi, no meu entender, uma política não bem conduzida de lockdown, 'feche tudo, fique em casa, a economia a gente vê depois'. E nós tivemos muito trabalho aqui para manter empregos formais. Os informais, a gente não tinha como manter. Quando você fecha tudo, essas pessoas que vivem de bico perderam sua renda. Fomos obrigados a apresentar uma alternativa que foi o auxílio emergencial, mas tem que acabar um dia, né? Porque a nação não tem como suportar a despesa anual com auxílio emergencial. O ano passado, de auxílio, nós gastamos mais que 10 anos de Bolsa Família. O gasto é astronômico, ultrapassou os R$ 300 bi o gasto com essa rubrica. E o país tem que voltar à normalidade. Então esse novo ministério, de Emprego e Previdência, vai cuidar dessa questão", disse referindo-se ao novo ministério que será criado e ficará sob tutela de Onyx Lorenzoni.
O auxílio emergencial foi prorrogado até outubro, com mais três parcelas. De acordo com o Ministério da Cidadania, os valores pagos por mês, atualmente, deverão ser mantidos: R$ 250 para famílias em geral; R$ 375 para mães de famílias monoparentais; e R$ 150 para pessoas que moram sozinhas. Já o "Novo Bolsa Família" deverá ser implementado a partir de novembro, após concluídos os pagamentos do auxílio.
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