O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), voltou a defender nesta quinta-feira (22/7) o atual sistema de voto eletrônico que está em vigência no país desde 1996. O parlamentar afirmou que qualquer mudança no modelo para as eleições de 2022 no país será feita depois de concordância da maioria dos integrantes do Legislativo.
“Decisões sobre o sistema político-eleitoral, formas de financiamento de campanhas, voto eletrônico ou impresso, entre outros temas, cabem ao Congresso Nacional, a partir do debate próprio do processo legislativo e com respeito às divergências e à vontade da maioria”, frisou Rodrigo Pacheco.
O fim do voto eletrônico e a adoção do voto impresso têm sidos constantemente defendidos pelo presidente Jair Bolsonaro, que acusa fraudes em disputas anteriores, mesmo sem comprovação.
Pacheco afirmou que a realização das eleições no país é algo inegociável e vai acontecer, não somente em 2022, como também em outros anos. A declaração é uma indireta ao presidente, que ameaça barrar a disputa no ano que vem se não houver a mudança.
“Seja qual for o modelo, a realização de eleições periódicas, inclusive em 2022, não está em discussão. Isso é inegociável. Elas irão acontecer, pois são a expressão mais pura da soberania do povo. Sem elas não há democracia e o país não admite retrocessos”, afirmou o senador.