O ex-presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (DEM-RJ) usou as redes sociais, nesta quinta-feira (22/7), para comentar as últimas notícias envolvendo o ministro da Defesa, Walter Braga Netto.
Na ocasião, o general estava acompanhado dos comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica e pediu ao interlocutor para comunicar a quem interessasse que não haveria o pleito de 2022 sem a adoção do voto impresso.
“O Brasil espera uma manifestação do ministro da Defesa e dos comandantes das Forças Armadas sobre a grave reportagem de hoje”, escreveu Maia.
O deputado ainda contou sua história com a ditadura. “Nasci no Chile porque meu pai foi perseguido pela ditadura. Acompanhamos de perto o desenrolar do golpe do Pinochet, em 73. A história é implacável e ela insiste em se repetir”, disse.
“Lá, um dos epicentros da crise que levou ao golpe foi a mudança no comando do Exército. Por aqui, o presidente tirou um general legalista, Fernando Azevedo, e o substituiu por um general personalista, que faz tudo o que ele deseja.”
E ela insiste em se repetir. Lá, um dos epicentros da crise que levou ao golpe foi a mudança no comando do Exército. Por aqui, o presidente tirou um general legalista, Fernando Azevedo, e o substituiu por um general personalista, que faz tudo o que ele deseja.
%u2014 Rodrigo Maia (@RodrigoMaia) July 22, 2021
Braga Netto negou que tenha enviado o recado. Ao chegar ao Ministério da Defesa, o general limitou-se a dizer que se trata de uma "invenção".