Jornal Estado de Minas

PROMESSA

Bolsonaro diz que vai comprovar fraude nas eleições de 2014 e 2018

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a atacar o sistema de eleição brasileiro nesta quinta-feira (22/7), durante a live semanal que faz em suas redes sociais. Ele afirmou que na próxima quinta-feira (29/7) vai apresentar provas de que houve fraude nas eleições presidenciais de 2014, disputada por Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT).





“Na quinta-feira vamos mostrar, esclarecer, das fragilidades do sistema e o que aconteceu no segundo turno das eleições de 2014. Se você vai poder confiar ou não nesse sistema de votação. É muito comum quem está no poder arranjar uma maneira de se perpetuar. Eu estou fazendo ao contrário, quero eleições limpas, transparentes”, disse, ao defender o voto impresso

Bolsonaro questionou ainda o sistema de apuração dos votos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Que eleição é essa onde meia dúzia de pessoas têm chave criptográfica, mandam em todo o sistema e eles apresentam o resultado depois de sair de uma sala fechada onde meia dúzia apura os votos?”, disse.

Segundo o chefe do Executivo federal, ele também vai apresentar provas de que houve fraude também nas eleições de 2018, que o elegeu para presidente da República.

Ele adiantou parte do que reuniu do que considera como provas para mostrar que houve interferências.





“Dá para ter, mais do que um sentimento, mas a convicção de que houve sim interferência em 2014 e em 2018. Em um dado momento estou pegando matéria da TV Globo. Tem uma imagem mostrando qual porcentagem do Nordeste e do Sudeste de apuração dos votos. Tinha apurado quase tudo no Nordeste e quase nada no Sudeste. Eu estava com 49%. Qual a tendência? É ganhar no primeiro turno, vou mostrar imagem da Globo, do pessoal discutindo e falando que acabou a eleição no primeiro turno. Vou colocar uma senhora do Ibope mostrando a preocupação quando estava 49%, tensa. E depois feliz da vida, aliviada falando que iria para o segundo turno.”
 
O presidente disse ainda que pode passar a faixa presidencial para qualquer pessoa, desde que as eleições sejam "limpas e transparentes".  


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