Manifestantes contrários ao governo Bolsonaro se reuniram na Praça da Liberdade, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, na tarde deste sábado (24/07). O movimento foi reforçado após denúncias de corrupção envolvendo o Ministério da Saúde com a pandemia de COVID-19.
No local, os manifestantes deram prioridade para o uso de máscaras PFF2. Muitos comerciantes aproveitam o movimento para vender artigos como camisas, máscaras e bandeiras com os dizeres "Fora Bolsonaro" – grito constante durante a manifestação.
De acordo com a organização do protesto, a manifestação é contra a “corrupção, o genocídio, a fome e o desemprego no país” e a favor do impeachment de Jair Bolsonaro (sem partido), de vacinas contra a COVID-19 e auxílio-emergencial de R$ 600.
O ato começou na Praça da Liberdade, às 13h30. Depois, os manifestantes desceram a Avenida Brasil até a Avenida Afonso Pena. A passeata, que ocorreu de forma pacífica, se encerrou na Praça Sete, no Centro da capital, por volta das 18h. Não houve apoio da Polícia Militar durante o trajeto. A prefeitura informou que agentes da BHTrans e da Guarda Municipal acompanharam os manifestantes.
A Campanha Nacional “Fora Bolsonaro” foi criada em junho de 2020 e reúne a Frente Brasil Popular, Frente Povo Sem Medo, as Centrais sindicais, partidos políticos de oposição (PT, PSB, PDT, PSOL, PCdoB, PSTU, PCB, PCO e UP), organizações e articulações da sociedade civil.
A última manifestação contra Bolsonaro aconteceu em 3 de julho em cerca de 290 cidades do país e do exterior. Foi o terceiro grande protesto contra o chefe do Executivo federal em dois meses. O "Capitão Cloroquino", boneco inflável gigante presente no último ato, se reergueu mais uma vez na Praça da Liberdade.
Um grupo de trabalhadores dos Correios se juntou ao ato para protestar contra a privatização da empresa. "A população não vai ser atendida nos locais mais distantes", diz Robson Silva, presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Minas Gerais.
"A gente se organizou pra vir hoje principalmente pela luta contra a privatização da empresa. Além disso, estamos em campanha salarial e por contratação de trabalhadores. Está ocorrendo um desmonte do Correios. Se for privatizado, várias cidades, aglomerados e favelas vao deixar de receber correspondências", afirmou.
Correios na pauta
Um grupo de trabalhadores dos Correios se juntou ao ato para protestar contra a privatização da empresa. "A população não vai ser atendida nos locais mais distantes", diz Robson Silva, presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Minas Gerais.
"A gente se organizou pra vir hoje principalmente pela luta contra a privatização da empresa. Além disso, estamos em campanha salarial e por contratação de trabalhadores. Está ocorrendo um desmonte do Correios. Se for privatizado, várias cidades, aglomerados e favelas vao deixar de receber correspondências", afirmou.