"Eu nunca agredi ninguém, não tenho nenhum motivo pra fazer isso. Estou fazendo tudo pra poder resolver a situação. Fui à polícia, convoquei imprensa", disse.
De acordo com ele, na noite da agressão ele não escutou nada por estar em outro quarto. Os dois dormem em locais diferentes por conta do ronco do médico. "Eu ronco muito, por isso durmo em outro quarto, por respeito ao descanso dela. Além disso, tenho sono pesado. Estava dormindo com a porta fechada e não ouvi nada. Não tem luta, não tem grito e lesões bem feitas não fazem barulho."
Sobre não ter levado a parlamentar para o hospital quando se deparou com ela desmaiada em uma poça de sangue, Daniel afirmou que por ser médico, e essa ser sua especialidade, ele não viu a necessidade já que ele poderia prestar os primeiros socorros.
"Quando a encontrei, liguei o modo médico. Ela estava no chão, então, eu a coloquei na cama, fiz todos os curativos e exames físicos e neurológicos", afirmou. "Estava tudo normal. Não levei ao médico porque o médico estava aqui. Qualquer alteração estávamos prontos para ir ao hospital. Só quis deixá-la mais confortável e estável. Se tivesse sido um problema de outra especialidade médica, não conduziria sozinho", finalizou.
O médico já deu depoimento para a Polícia Parlamentar, que investiga o caso.