O governador Romeu Zema (Novo) sancionou a lei que mexe na estrutura de cargos do Poder Judiciário em Minas Gerais. A ideia é extinguir postos de confiança para incrementar o quadro de assessores e assistentes jurídicos. A abertura de crédito de até R$ 256 mil em favor da Defensoria Pública Estadual também foi autorizada pelo chefe do poder Executivo estadual. Os avais constam na edição de sábado (24/7) do Diário Oficial.
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PSDB: com Aécio 'no meio', MG e SP divergem sobre papel do partido em 2022Funcionamento do Judiciário em Minas será híbrido após a pandemiaZema anuncia fim do parcelamento do salário dos servidores em MinasNovo presidente da Amagis diz que meta é fortalecer e unir os magistradosZema anuncia pagamento dos salários dos servidores públicos para sexta (6)Joice Hasselmann diz que encontrou objeto suspeito em sua residênciaEm compensação, foram criadas 30 funções de assessor judiciário, de recrutamento amplo - sem a necessidade de concurso. Também por recrutamento amplo, passam a existir 170 novas vagas de assessor de juiz e 20 de assistente judiciário. Via recrutamento limitado, o Judiciário poderá contratar mais 10 assessores, dois gerentes de cartório e dois escreventes.
Ao enviar a sugestão aos deputados, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) garantiu que as alterações não trazem custos aos cofres públicos. O remanejamento dos cargos servirá para instalar duas câmaras de segunda instância.
Defensoria não poderá usar verba extra para pagar funcionários
O dinheiro suplementar autorizado à Defensoria Pública de MG servirá para cobrir gastos apontados como "outras despesas correntes" da instituição. Custos ligados ao quadro de pessoal não serão pagos com a verba.
Para financiar o aporte que pode chegar a R$ 256 mil, serão utilizadas sobras da arrecadação advinda de Convênios, Acordos e Ajustes da União, e parcela de recursos públicos com destinação livre.