O novo Ministério do Emprego e da Previdência, que será chefiada pelo atual ministro da Secretaria de Governo, Onyx Lorenzoni, receberá um orçamento acima de R$ 700 bilhões, o maior até o momento do governo de Jair Bolsonaro (sem partido), e vira palco de disputa por cargos.
Segundo o jornal O Globo, a pasta, chamada agora de "Emprego e Previdência", abrirá espaço para 202 cargos de indicações políticas, usada para nomear aliados do presidente, especialmente os indicados do chamado Centrão, grupo de parlamentares alinhados com o governo no Congresso.
Ainda de acordo com a reportagem, após a renovação, o ministério terá ainda 27 superintendências regionais do trabalho nas unidades da federação, além de cinco superintendências e 104 gerências executivas do INSS no país, que ficarão à disposição do novo chefe da Casa Civil, senador Ciro Nogueira (PP-PI).
Do total de posições que serão abertas, o ministro deve manter a equipe técnica responsável pelas áreas trabalhista e previdenciária em Brasília, sendo 60 vagas, além de seis cargos da Dataprev.
As vagas têm salários entre R$ 13,6 mil e R$ 16,9 mil e outros benefícios, como auxílios e diárias, além da estrutura básica de apoio, como gabinete, assessoria parlamentar, ouvidoria, consultoria jurídica e assessoria de comunicação, entre outros departamentos.