A direção executiva nacional do PSDB decidiu estabelecer um teto de gastos para os pré-candidatos à Presidência disputarem a campanha de prévias na sigla. O partido pretende distribuir entre R$ 500 mil e R$ 1,5 milhão do Fundo Partidário para cada postulante ao Planalto.
O valor não foi definido oficialmente porque os tucanos ainda não sabem quantos serão os inscritos, mas a expectativa da legenda é de que a disputa interna, marcada para 21 de novembro, se afunile entre os governadores João Doria (SP) e Eduardo Leite (RS).
"O PSDB vai definir um valor compatível com a necessidade dos inscritos. Se forem quatro candidatos, o valor será menor. Vai haver um teto para equilibrar o jogo", disse o tesoureiro nacional do PSDB, César Gontijo. A lei, porém, permite que os pré-candidatos também usem recursos próprios ou doações.
O PSDB tem orçamento mensal que varia de R$ 3,8 milhões a R$ 4,2 milhões, mas há uma reserva em caixa para pagar os custos logísticos das prévias. Metade desse valor é distribuída para os diretórios estaduais, com valores que correspondem às votações dos deputados e senadores de cada Estado.
Por ora, os diretórios do Rio Grande do Sul e de São Paulo estão pagando, respectivamente, as despesas de Leite e de Doria, que já estão em campanha pelo Brasil. Ambos têm viajado de jato fretado.
O senador Tasso Jereissati (CE), que está nos EUA, não está fazendo campanha nem pretende se deslocar pelo País. Em conversas reservadas, tucanos consideram pouco provável que ele leve a candidatura até o fim e preveem que ele deve apoiar Leite. Já o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio, que também se coloca como pré-candidato do partido ao Palácio do Planalto, dificilmente conseguirá cumprir a regra que estabelece um mínimo de apoiamento nas bancadas: 1/3 dos deputados e 1/3 dos senadores.
Pela resolução aprovada, o colégio eleitoral será formado por quatro grupos de votantes - (1) filiados; (2) prefeitos e vice-prefeitos; (3) vereadores, deputados estaduais e distritais; (4) governadores, vice-governadores, ex-presidentes e o atual presidente da Comissão Executiva Nacional, deputados e senadores. Cada um desses grupos tem peso de 25% no total dos votos. O prazo de inscrição para as prévias termina em 20 de setembro. Em outubro, serão realizados cinco debates presenciais.
Pré-campanha de Doria cita 'João vacinador'
A pré-campanha de Doria é a mais estruturada e já conta com equipes de comunicação, apoio nas redes sociais e até um jingle. Em ritmo de repente, o governador é apresentado no clipe como candidato a presidente e chamado de "João vacinador". O refrão diz que ele vai "endireitar" o Brasil. A ideia é que uma casa seja alugada para servir de "bunker" para a equipe do governador paulista.
Apesar de contar com uma campanha profissional, o presidente do PSDB-SP, Marco Vinholi, disse que o partido só gastou R$ 20 mil até o momento. "Estamos esperando a definição da (Direção) Nacional sobre os recursos para programar quanto iremos gastar até o final e se precisará de doação de recursos", afirmou o dirigente.
Procurado, o PSDB do Rio Grande do Sul não respondeu quanto já gastou com as viagens do governador Eduardo Leite.
O valor não foi definido oficialmente porque os tucanos ainda não sabem quantos serão os inscritos, mas a expectativa da legenda é de que a disputa interna, marcada para 21 de novembro, se afunile entre os governadores João Doria (SP) e Eduardo Leite (RS).
"O PSDB vai definir um valor compatível com a necessidade dos inscritos. Se forem quatro candidatos, o valor será menor. Vai haver um teto para equilibrar o jogo", disse o tesoureiro nacional do PSDB, César Gontijo. A lei, porém, permite que os pré-candidatos também usem recursos próprios ou doações.
O PSDB tem orçamento mensal que varia de R$ 3,8 milhões a R$ 4,2 milhões, mas há uma reserva em caixa para pagar os custos logísticos das prévias. Metade desse valor é distribuída para os diretórios estaduais, com valores que correspondem às votações dos deputados e senadores de cada Estado.
Por ora, os diretórios do Rio Grande do Sul e de São Paulo estão pagando, respectivamente, as despesas de Leite e de Doria, que já estão em campanha pelo Brasil. Ambos têm viajado de jato fretado.
O senador Tasso Jereissati (CE), que está nos EUA, não está fazendo campanha nem pretende se deslocar pelo País. Em conversas reservadas, tucanos consideram pouco provável que ele leve a candidatura até o fim e preveem que ele deve apoiar Leite. Já o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio, que também se coloca como pré-candidato do partido ao Palácio do Planalto, dificilmente conseguirá cumprir a regra que estabelece um mínimo de apoiamento nas bancadas: 1/3 dos deputados e 1/3 dos senadores.
Pela resolução aprovada, o colégio eleitoral será formado por quatro grupos de votantes - (1) filiados; (2) prefeitos e vice-prefeitos; (3) vereadores, deputados estaduais e distritais; (4) governadores, vice-governadores, ex-presidentes e o atual presidente da Comissão Executiva Nacional, deputados e senadores. Cada um desses grupos tem peso de 25% no total dos votos. O prazo de inscrição para as prévias termina em 20 de setembro. Em outubro, serão realizados cinco debates presenciais.
Pré-campanha de Doria cita 'João vacinador'
A pré-campanha de Doria é a mais estruturada e já conta com equipes de comunicação, apoio nas redes sociais e até um jingle. Em ritmo de repente, o governador é apresentado no clipe como candidato a presidente e chamado de "João vacinador". O refrão diz que ele vai "endireitar" o Brasil. A ideia é que uma casa seja alugada para servir de "bunker" para a equipe do governador paulista.
Apesar de contar com uma campanha profissional, o presidente do PSDB-SP, Marco Vinholi, disse que o partido só gastou R$ 20 mil até o momento. "Estamos esperando a definição da (Direção) Nacional sobre os recursos para programar quanto iremos gastar até o final e se precisará de doação de recursos", afirmou o dirigente.
Procurado, o PSDB do Rio Grande do Sul não respondeu quanto já gastou com as viagens do governador Eduardo Leite.