O escritor Olavo de Carvalho não compõe mais os quadros do Grupo Editorial Record. Os contratos referentes aos dois livros do "guru" bolsonarista publicados pela empresa venceram em janeiro deste ano e em setembro do ano passado. As posições antidemocráticas de Olavo motivaram o fim do vínculo.
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Pazuello: Bolsonaro pediu para averiguar 'irregularidade' no contrato da CovaxinBolsonaro: 'A vacina é uma realidade em nosso governo'Bolsonaro diz que STF cometeu 'crime' e ataca Barroso por voto impressoAo jornal "O Globo", porém, o editor-executivo do Grupo Editorial Record, Rodrigo Lacerda, disse que os pensamentos explicitados por Olavo geram dissonância com vozes contrárias.
"A editora pede aos seus autores que tenham o espírito democrático de conviver com vozes diferentes. O posicionamento do Olavo hoje é de uma convivência péssima com as vozes discordantes, para dizer o mínimo", falou ele, garantindo que há espaço para a publicação de opiniões das mais variadas vertentes.
Ferrenho apoiador do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e "guia" de muitos dos pensamentos propagados por ele, Olavo vive nos Estados Unidos e, recentemente, esteve no Brasil para tratamento de saúde.
Pelo grupo Record, o escritor publicou os títulos "O imbecil coletivo", de 2013, e "O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota", de 2018. As ideias "olavistas" são cultuadas por figuras da extrema-direita brasileira.