Em live semanal nesta quinta-feira (29/7), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) prometeu apresentar provas de que as urnas eletrônicas no Brasil são fraudáveis. No entanto, no decorrer da transmissão, Bolsonaro recuou e disse que tinha apenas "indícios". Antes de apresentá-los, o presidente fez um discurso de quase 40 minutos no qual disse que era "atacado diuturnamente".
Bolsonaro disse que entre os "ataques", estão acusações que "mexem com a alma". O presidente afirmou que isso não era liberdade de expressão por parte da imprensa e população.
Leia Mais
Bolsonaro não cumpre promessa e admite não ter provas, só indício de fraudeSérgio Reis anuncia acampamento 'para defender Bolsonaro e salvar o Brasil'Bolsonaro deu 1.682 declarações falsas ou enganosas em 2020, diz relatório'Não temos provas', diz Bolsonaro em live para mostrar provas de fraudes Bolsonaro cita Roberto Campos: 'Será que temos tantos idiotas no Brasil?'Bolsonaro também voltou a criticar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que garantiu autonomia aos estados e municípios durante a pandemia da COVID-19 nas tomadas de decisões, como a flexibilização ou não das atividades econômicas. Para o presidente, a ação tomada pelo Supremo passa por cima da Constituição Federal.
"Que visão foi essa do nosso STF, por ocasião da pandemia, onde se passa por cima de todos os incisos do Artigo 5º da Constituição? Se toma medidas violentas contra o povo, tirando-lhes o direito de ir e vir, do trabalho, de frequentar um templo religioso. Medidas drásticas tomadas por muitos prefeitos e governadores", afirmou.
Ainda na transmissão, Bolsonaro disse que não promove "ações contra a mídia", mas que a imprensa "promove ações contra ele".
Ainda na transmissão, Bolsonaro disse que não promove "ações contra a mídia", mas que a imprensa "promove ações contra ele".