O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) apresentou, nesta quinta-feira (29/7), supostos "indícios" para mostrar que o sistema eleitoral brasileiro é suscetível a fraudes. As acusações do chefe do poder Executivo ao modelo sustentado pelas urnas eletrônicas geraram reações de diversas lideranças políticas nacionais.
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"Não sei o que é pior: um presidente tão estúpido que acredita em teorias conspiratórias de WhatsApp ou um tão canalha que inventa as teorias conspiratórias de WhatsApp. No final das contas dá no mesmo, são ataques diários contra a democracia. É uma doença que vamos curar no voto", afirmou, pelo Twitter, o parlamentar.
Partidos reagem
Outro caso citado pelo presidente trata da eleição de 2014, entre Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB). Ele colocou em xeque suposta alternância entre os candidatos na liderança da apuração. Bolsonaro comparou o revezamento no topo ao "cara ou coroa".O PSDB, no entanto, refutou categoricamente a narrativa de Bolsonaro. Segundo not assinada pelo presidente da legenda, Bruno Araújo, o chefe do poder Executivo "ofereceu um festival de argumentos constrangedores e patéticos".
"O máximo que conseguiu é deixar a sociedade perplexa com o nível das bizarrices apresentada. Prova mesmo é que temos um presidente dado a paranoias e teorias da conspiração. O PSDB segue confiando no sistema eleitoral brasileiro", lê-se em trecho do comunicado.
O Psol também lamentou o conteúdo da transmissão presidencial. "A "live bomba" de Bolsonaro é uma piada desmoralizante de mau gosto".