Embora tenha prometido apresentar, nesta quinta-feira (27/8), elementos sobre a existência de fraudes em eleições passadas, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou não ter como provar as irregularidades. Ao comentar o tema em sua live semanal, o chefe do poder Executivo disse estar apresentando "indícios" de ilicitudes.
"Não tem como comprovar que as eleições foram ou não fraudadas. Um crime se revela com vários indícios", falou, em determinado momento da transmissão.
O presidente divulgou uma série de versões já desmentidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Uma das narrativas trata da disputa contra Fernando Haddad, do PT, em 2018. Segundo ele, a vitória poderia ter sido sacramentada já no primeiro turno.
Em outro momento, Bolsonaro recorreu ao confronto entre Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves, do PSDB, em 2014. O presidente associou uma suposta "alternância" entre os candidatos na liderança da apuração ao famoso "cara ou coroa" com uma moeda.
Ao longo de duas horas, vídeos e apresentações foram exibidas, mas o líder do governo brasileiro reconheceu que não há como cravar as fraudes.
"Vamos deixar isso continuar acontecendo? Acabando as eleições, a gente vai judicializá-la? Quem vai julgar? Os mesmos que tiraram Lula da cadeia, tornaram-o elegível e contaram os votos. Digo mais: não temos provas, para ficar bem claro, mas indícios de que eleições para senador e deputado pode ocorrer a mesma coisa", reclamou, em menção indireta aos ministros da Suprema Corte.
Um homem, identificado como Eduardo e apresentado como especialista em dados, comandou a exposição. Outro rapaz, chamado de Jeferson, foi mostrado em gravação exibida para comprovar suposta "fragilidade" do código-fonte das urnas eleitorais. A ideia de Jeferson, programador, era sustentar que o sistema digital é facilmente manipulável.
"Não tem como comprovar que as eleições foram ou não fraudadas. Um crime se revela com vários indícios", falou, em determinado momento da transmissão.
O presidente divulgou uma série de versões já desmentidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Uma das narrativas trata da disputa contra Fernando Haddad, do PT, em 2018. Segundo ele, a vitória poderia ter sido sacramentada já no primeiro turno.
Em outro momento, Bolsonaro recorreu ao confronto entre Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves, do PSDB, em 2014. O presidente associou uma suposta "alternância" entre os candidatos na liderança da apuração ao famoso "cara ou coroa" com uma moeda.
Ao longo de duas horas, vídeos e apresentações foram exibidas, mas o líder do governo brasileiro reconheceu que não há como cravar as fraudes.
"Vamos deixar isso continuar acontecendo? Acabando as eleições, a gente vai judicializá-la? Quem vai julgar? Os mesmos que tiraram Lula da cadeia, tornaram-o elegível e contaram os votos. Digo mais: não temos provas, para ficar bem claro, mas indícios de que eleições para senador e deputado pode ocorrer a mesma coisa", reclamou, em menção indireta aos ministros da Suprema Corte.
Um homem, identificado como Eduardo e apresentado como especialista em dados, comandou a exposição. Outro rapaz, chamado de Jeferson, foi mostrado em gravação exibida para comprovar suposta "fragilidade" do código-fonte das urnas eleitorais. A ideia de Jeferson, programador, era sustentar que o sistema digital é facilmente manipulável.