A base mais fiel de Jair Bolsonaro vai às ruas neste domingo, 1º, em atos em algumas capitais do País em defesa do voto impresso nas eleições de 2022. Em Salvador, o protesto foi marcado por críticas ao governador da Bahia, Rui Costa (PT), e ao ex-prefeito ACM Neto (DEM). Houve também bate-boca entre bolsonaristas e opositores do presidente.
Os manifestantes começaram a se concentrar no entorno do Farol da Barra por volta das 9h. No local, um grupo pediu uma oração ao soldado da Polícia Militar Wesley Soares, que morreu após ser baleado no local depois de gritar palavras de ordem e disparar para o alto durante um surto psicótico.
O caso gerou reações de perfis bolsonaristas contra Rui Costa. Eles divulgavam na época a versão de que o PM teria sido abatido após se recusar a obedecer ordens do governador do Estado.
Do alto de um minitrio, manifestantes se revezavam para defender o voto impresso. Uma das pessoas era a secretária de saúde de Porto Seguro, a médica Raíssa Soares, conhecida defensora do "tratamento precoce" para a covid-19.
Na maior parte do tempo, ela criticou o governo petista e defendeu os protocolos de tratamento contra a covid. ACM Neto, ex-prefeito de Salvador e presidente do DEM, também não foi poupado nos discursos de outros manifestantes.
Por volta das 11h, o grupo começou uma caminhada até o Morro do Cristo, a cerca de um quilômetro do farol. Houve episódios de pessoas que se manifestaram contra o ato. Do alto de um prédio na Avenida Oceânica, um homem ergueu um cartaz em que se lia "Fora Bolsonaro". A atitude foi rechaçada pelos manifestantes. Mais tarde, uma mulher gritou que estava viúva pela "gripezinha" e "Lula Livre", e foi vaiada.
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