O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) participou, nesta segunda-feira (2/8), da cerimônia de assinatura do acordo de Cooperação Técnica Água nas Escolas. Durante discurso, Bolsonaro questionou o pedido de alguns brasileiros para taxar grandes fortunas. “É um crime agora ser rico no Brasil?”, disse.
Bolsonaro também criticou o populismo e o comunismo: “Vendem ilusões”, disse.
“Alguém conhece um empresário socialista? Um comunista? Alguns querem taxar grandes fortunas no Brasil. É um crime ser rico no Brasil?”, afirmou.
O chefe do Executivo federal iniciou a fala falando da importância do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e questionou as ações dos antigos governos.
“Que Brasil é esse? Que vergonha. Falavam na época que tiraram o Brasil da miséria. Para onde estava indo o Brasil? O que aconteceu de lá para cá?”, disse o presidente sobre as interferências no BNDES.
Ele ainda citou a “caixa preta do BNDES”, muito citada por ele durante a campanha de 2018.
“Foi um dinheiro legalmente enviado, eu achei que era caixa preta, mas foi legalmente para o exterior… com medidas provisórias alteradas no cantinho… para votação, será simbólica e não nominal. É assustador.”
“Foi um dinheiro legalmente enviado, eu achei que era caixa preta, mas foi legalmente para o exterior… com medidas provisórias alteradas no cantinho… para votação, será simbólica e não nominal. É assustador.”
Ainda de acordo com o presidente, toda vez que ele “mete o dedo em uma ferida, o mundo cai na cabeça”.
O presidente ainda falou que a grande “elite de Brasília" não tinha zelo pela Nação. “Falo isso em tom de desabafo. Porque dar porrada em mim é tranquilo. Mas os canalhas pegam minha família, meus amigos, gente humilde que trabalha comigo”, disse.
“Eles abrem inquéritos, falam sobre atos antidemocráticos... Então esse é meu momento de reflexão”, pontuou Bolsonaro. “É o momento de não esquecer o passado”, explicou.
Águas nas Escolas
O presidente participou da assinatura do acordo de cooperação técnica “Água nas Escolas” na Esplanada dos Ministérios.
Além de Bolsonaro, o presidente do BNDES Gustavo Montezano e o ministro da Cidadania João Roma participaram da cerimônia.
* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie.