O reverendo Amilton de Paula afirmou à CPI da COVID que a proposta enviada ao Ministério da Saúde que cotava a dose da vacina contra COVID-19 em US$ 11 foi orientada pela Davati Medical Supply. Mais cedo, o vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), confrontou o reverendo com o preço da vacina oferecida pela Davati à pasta. Randolfe lembrou que a companhia apresentou um documento ao Ministério no dia 15 de março oferecendo vacinas à US$ 10, preço que mais tarde foi atualizado pelo reverendo, por carta endereçada ao então secretário executivo do ministério da Saúde, Elcio Franco, mudando o preço para US$ 11.
De acordo com a versão de Amilton, a proposta com o novo valor foi encaminhada ao Ministério da Saúde no dia 24 de março. O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) o questionou por qual motivo o documento com o valor US$ 11 é datado do dia 14, um dia antes de o presidente mundial da Davati enviar documento estimando a dose em US$ 1 a menos. No entanto, o reverendo não conseguiu dar uma resposta satisfatória. "Tem coisas que a gente acha que é confusão mental, outras é o tempo para elaborar uma mentira", reclamou Vieira.
"Eu não tenho essa informação para lhe dizer", respondeu Amilton sobre o motivo da diferença das datas entre a proposta de US$ 11 e US$ 10. "Eu recebi essa oferta (11 dólares) não foi no dia 24, eu encaminhei o email no dia 24. Eu recebi do Herman (o documento) com US$ 11", disse o reverendo, que afirmou ter o papel que aponta o recebimento da proposta da Davati com o valor de US$ 11. "No dia 14, foi feito (a proposta), e encaminhada no dia 24", informou Amilton. A diferença de valores levantou suspeitas dos senadores da CPI, que citaram a acusação feita pelo cabo Luiz Dominguetti, que alegou ter recebido proposta de propina de US$ 1 por dose.
Amilton Gomes também afirmou à CPI que não se encontrou no dia 15 de março com o presidente Jair Bolsonaro porque teve uma crise renal na data da agenda. Segundo ele, houve um mal-entendido na troca de mensagens que afirmavam que o reverendo estaria com o presidente. Amilton afirmou que esse "ruído" chegou aos representantes da Davati Medical Supply, que o "importunavam" sobre um encontro com Bolsonaro.
"No dia 14 tivemos reunião na diretoria jurídica da Senah onde avisei que havendo possibilidade eu estaria com o presidente Bolsonaro, nossa equipe estava saindo pra Goiânia, então houve esse ruído de comunicação onde cada um foi passando uma mensagem a Dominguetti e Cristiano, que tanto me importunava para falar com presidente. Na verdade eu não fui, porque no dia 15 eu tive uma crise renal", disse Amilton em depoimento à CPI.
De acordo com a versão de Amilton, a proposta com o novo valor foi encaminhada ao Ministério da Saúde no dia 24 de março. O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) o questionou por qual motivo o documento com o valor US$ 11 é datado do dia 14, um dia antes de o presidente mundial da Davati enviar documento estimando a dose em US$ 1 a menos. No entanto, o reverendo não conseguiu dar uma resposta satisfatória. "Tem coisas que a gente acha que é confusão mental, outras é o tempo para elaborar uma mentira", reclamou Vieira.
"Eu não tenho essa informação para lhe dizer", respondeu Amilton sobre o motivo da diferença das datas entre a proposta de US$ 11 e US$ 10. "Eu recebi essa oferta (11 dólares) não foi no dia 24, eu encaminhei o email no dia 24. Eu recebi do Herman (o documento) com US$ 11", disse o reverendo, que afirmou ter o papel que aponta o recebimento da proposta da Davati com o valor de US$ 11. "No dia 14, foi feito (a proposta), e encaminhada no dia 24", informou Amilton. A diferença de valores levantou suspeitas dos senadores da CPI, que citaram a acusação feita pelo cabo Luiz Dominguetti, que alegou ter recebido proposta de propina de US$ 1 por dose.
Bolsonaro
Amilton Gomes também afirmou à CPI que não se encontrou no dia 15 de março com o presidente Jair Bolsonaro porque teve uma crise renal na data da agenda. Segundo ele, houve um mal-entendido na troca de mensagens que afirmavam que o reverendo estaria com o presidente. Amilton afirmou que esse "ruído" chegou aos representantes da Davati Medical Supply, que o "importunavam" sobre um encontro com Bolsonaro.
"No dia 14 tivemos reunião na diretoria jurídica da Senah onde avisei que havendo possibilidade eu estaria com o presidente Bolsonaro, nossa equipe estava saindo pra Goiânia, então houve esse ruído de comunicação onde cada um foi passando uma mensagem a Dominguetti e Cristiano, que tanto me importunava para falar com presidente. Na verdade eu não fui, porque no dia 15 eu tive uma crise renal", disse Amilton em depoimento à CPI.