Após o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, cancelar a reunião entre os três poderes por causa dos ataques feitos pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) à Corte, o chefe do Palácio do Planalto se manifestou. Bolsonaro disse que a ação foi tomada por Fux por causa da imprensa.
Alexandre de Moraes e Luis Roberto Barroso, que também é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O chefe do Planalto, então, utilizou a imprensa como alvo.
Bolsonaro afirmou que em nenhum momento fez ataques ao STF. O presidente, nos últimos dias, deu diversas declarações contra os ministros "Na minha palavra não tem nenhum ataque ao Supremo Tribunal Federal. Zero. Se não tiver ninguém para te informar do que eu falo aqui, lamento. Ler jornal que serve apenas para envenenar o povo brasileiro, uma fábrica de fake news. Grande parte da imprensa é uma fábrica de fake news. Eles me acusam do que eles fazem", disse Bolsonaro.
O presidente do STF pretendia agendar o encontro nesta semana, mas teria sido aconselhado a adiá-lo diante das críticas de Bolsonaro aos ministros. Nessa quarta-feira (4/8), por exemplo, Bolsonaro disse que o "antídoto" contra o inquérito das fake news, na qual foi incluído, seria "jogar fora das quatro linhas da Constituição", algo que foi negado por ele em menos de 24 horas depois da primeira declaração.
"Nunca joguei fora das quatro linhas da Constituição. Não tem uma ameaça minha. O que estou ameaçando agora é, se a população de São Paulo, assim o desejar, eles vão ter um movimento marcado no dia 7 de setembro. De acordo com o horário, se tiver convite da liderança, participarei", afirmou.