O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a atacar o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso. Em meio a aglomeração, quando falava com apoiadores, o presidente se referiu ao ministro como “um filho da puta” (veja vídeo).
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Bolsonaro nega união entre os poderes: 'O que menos existe é harmonia'Bolsonaro: 'STF quer a volta da impunidade'Bolsonaro: 'É muito fácil impor uma ditadura no Brasil'Após ataques de Bolsonaro contra Barroso, Doria reage: 'Lastimável' Bolsonaro é muito pior que Dilma, avaliam banqueiros e empresáriosPesquisa: governo Bolsonaro tem 44% de avaliações negativas e 28% positivas“Não ofendi nenhum ministro do Supremo, apenas falei da ficha do senhor Barroso, defensor do terrorista (Cesare) Battisti, favorável ao aborto, à liberação das drogas, à redução da idade para estupro de vulnerável. Ele quer que nossas filhas e netas, com 12 anos, tenham relações sexuais. Por ele, sem problema nenhum”, afirmou.
O presidente visitou a cidade de Joinville em Santa Catarina, nesta sexta-feira (6/8).
No fim da tarde de quinta-feira (5/8), o presidente do STF, Luiz Fux, cancelou a reunião entre os poderes. A ação foi feita após Bolsonaro atacar os ministros Barroso e Alexandre de Moraes. "Quando se ataca um integrante desta Corte, se ataca a todos", afirmou Fux.
Durante a agenda em Santa Catarina, Bolsonaro também negou ter atacado a Suprema Corte e declarou que o que menos existe com o STF é harmonia.
"Não estou atacando o Supremo Tribunal Federal. Longe disso. O que menos existe, parece, é harmonia. Nunca proferi uma só palavra, tive um só ato, uma só posição fora das quatro linhas da Constituição. Eu quero é governar, continuar lutando para que nosso país, nosso povo tenham dias melhores" disse o presidente.
"Não estou atacando o Supremo Tribunal Federal. Longe disso. O que menos existe, parece, é harmonia. Nunca proferi uma só palavra, tive um só ato, uma só posição fora das quatro linhas da Constituição. Eu quero é governar, continuar lutando para que nosso país, nosso povo tenham dias melhores" disse o presidente.
Ele também disse estar aberto ao diálogo e "a rasgar o verbo" com o Fux.
"Da minha parte, conversar com vossa excelência, ministro Fux, estou aberto ao diálogo. Não tem problema nenhum. Só nós dois. Ou chama lá também o Rodrigo Pacheco. Convido também o Arthur Lira. Nós quatro. Sem problema nenhum. Vamos nós quatro ali rasgar o verbo. Com compromisso de não sair e tagarelar para a imprensa. Estou à disposição", concluiu.
Ataques ao STF
Na quarta-feira (4/8), Alexandre de Moraes aceitou o pedido do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e incluiu o presidente no inquérito das fake news.
Bolsonaro será investigado por crimes cometidos pela disseminação de informações falsas e ataques contra as instituições. O presidente acusa as eleições de serem fraudadas.
Mais cedo, em entrevista à Rádio 93 FM do Rio de Janeiro, o presidente convocou uma manifestação para a população da cidade de São Paulo se manifestar na Avenida Paulista contra os ministros com o objetivo de "defender a Constituição".
"Não podemos continuar com ministros (Judiciário) arbitrários", declarou.
De acordo com Bolsonaro, Moraes é "a própria mentira dentro do STF". Para ele, o ministro faz "ações intimidatórias" e "joga fora da Constituição". "A hora dele vai chegar", ameaçou Bolsonaro.
Além disso, Bolsonaro também vem atacando Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Nos últimos meses, o presidente vem falando a apoiadores que ganhou as eleições em primeiro turno. De acordo com ele, o pleito de 2018 foi fraudado para que Fernando Haddad (PT) tivesse a oportunidade de enfrentá-lo em segundo turno.
Bolsonaro foi eleito o 38º presidente da República com 57.797.847 votos (55,13% dos votos válidos).
Bolsonaro foi eleito o 38º presidente da República com 57.797.847 votos (55,13% dos votos válidos).
Para o presidente, Barroso vem escondendo provas de fraude por defender o atual sistema eleitoral.