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Estado de Minas AUTORA DA PEC

Bia Kicis sobre a rejeição do voto impresso: ''Uma lástima!''

Deputada parabenizou o ''povo brasileiro que ficou firme nessa luta''


10/08/2021 22:24 - atualizado 10/08/2021 22:37

Bia Kicis (PSL-DF) lamentou rejeição da PEC do Voto Impresso(foto: Vinicius Cardoso/Esp. CB/D.A Press - 11/07/2020)
Bia Kicis (PSL-DF) lamentou rejeição da PEC do Voto Impresso (foto: Vinicius Cardoso/Esp. CB/D.A Press - 11/07/2020)
A deputada Bia Kicis (PSD-DF) classificou a rejeição da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Voto Impresso pela Câmara como "lástima" e agradeceu "ao povo brasileiro que ficou firme nessa luta". Foi ela quem apresentou o texto na Casa.


"Precisávamos de 308 votos, conseguimos 229 apenas. A Câmara enterrou a possibilidade de auditarmos as eleições. Uma lástima! Agradeço ao povo brasileiro que ficou firme nessa luta. Parabéns a esse povo guerreiro.", afirmou a parlamentar.

O texto, analisado pelos parlamentares, recebeu 218 votos contrários. Outros 229 se manifestaram favoravelmente. A PEC, no entanto, precisava de 308 votos para ser aprovado e, em seguida, encaminhado ao Senado Federal. Ao todo, se registrou 448 votos.

A contagem de votos via cédulas físicas é uma pauta defendida pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A ideia era que o eleitor pudesse consultar, em papel, os votos dados na urna eletrônica.

As escolhas ficariam registradas em um documento que poderia ser conferido visualmente pelo cidadão ainda no ato da votação.

A baixa probabilidade de sucesso da pauta bolsonarista já havia sido ressaltada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Com isso, o texto será arquivado.

Comissão já havia rejeitado auditoria em papel

Na semana passada, a Comissão Especial constituída para analisar a PEC do voto impresso já havia rechaçado parecer do deputado Filipe Barros (PSL-PR), que recomendou aos colegas a aprovação do texto. O comitê aprovou, um dia depois, o relatório de Raul Henry (MDB-PE), que opinou pela rejeição da auditoria em papel.

Mesmo com a derrota do texto, Lira resolveu submeter o tema ao conjunto de deputados. Ele se amparou no fato de a Comissão Especial não ser terminativa - e, sim, consultiva. Portanto, a tramitação pôde continuar.

Ao anunciar que a matéria iria compor a pauta do plenário nesta semana, Lira afirmou que a decisão foi tomada "pela tranquilidade das próximas eleições".


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