Durante seu depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), negou que tenha participado da exoneração do ex-ministro da saúde Eduardo Pazuello. "Eu defendi publicamente, em várias entrevistas, a permanência dele no Ministério da Saúde".
Pazuello deixou o comando da Pasta no em março deste ano, após enfrentar pressões e críticas devido a sua gestão durante o período mais crítico da pandemia da covid-19. Segundo Barros, "em função do momento de crise que nós estávamos passando, achei que a continuidade do trabalho seria melhor".
O líder do governo também confirmou que ele teria nomeado a servidora Regina Célia Silva Oliveira como fiscal do contrato. Segundo ele, Regina Célia atuou em diversos governos, e ele só a manteve do mesmo cargo durante sua passagem pelo comando do Ministério da Saúde. "Quem nomeou Regina Célia fiscal de contrato foi o Ministro Marcelo Castro. Eu a mantive no meu Governo, com um salário um pouco menor, e ela, até hoje, é fiscal de contrato de todos os Ministros que passaram por lá", afirmou.
A servidora foi apontada pelo deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) e por seu irmão, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, como a responsável por autorizar a importação de 20 milhões de doses do imunizante, mesmo diante das inconsistências em relação ao contrato.
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