O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), é o novo presidente da Frente Mineira de Prefeitos (FMP). O grupo promoveu reunião virtual nesta quinta-feira (12/8) para definir os novos comandantes da instituição. A vice-presidência Executiva passa a ser ocupada por Daniel Sucupira (PT), que governa Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri. Junynho Martins (DEM), de Ribeirão das Neves, será o vice Institucional.
A FMP foi criada para reunir cidades mineiras com mais de 35 mil habitantes. O grupo, no entanto, estava inativo há certo tempo. O último post da instituição no Facebook, por exemplo, foi em outubro de 2018. A percepção de alguns prefeitos é que é preciso ter representantes de peso junto aos Executivos federal e estadual na busca por recursos. Por isso, os chefes de Belo Horizonte e Teófilo Otoni acabaram escolhidos.
"O grande objetivo da frente é auxiliar os prefeitos no enfrentamento das dificuldades que os municípios estão passando. Dentre elas, o desafio financeiro, especialmente a dívida do estado em saúde com as prefeituras. Há necessidade de receber esse recurso, que já totaliza quase R$ 7 bilhões", disse Daniel Sucupira.
O prefeito de Teófilo Otoni elencou outros tópicos, como debates em torno de políticas públicas sociais e do desenvolvimento da infraestrutura estadual. "A gente tem passado dias difíceis, o que foi aguçado pela pandemia. As cidades maiores, em grande parte, estão utilizando cerca de 30% de seus orçamentos na área da Saúde, sem nenhuma sinalização do governo federal e do estado sobre a perspectiva de aporte de recursos".
Com a reativação da Frente Mineira, as gestões municipais entendem que as administrações locais terão o trabalho fortalecido. Todas as regiões do estado terão coordenadores, que vão ajudar a estabelecer os temas prioritários.
O processo de reativação da frente de prefeitos foi articulado pelo secretário Municipal de Governo de Belo Horizonte, Adalclever Lopes (MDB), presidente da Assembleia Legislativa entre 2015 e 2019. O grupo político do prefeito belo-horizontino busca estratégias para fortalecer o nome de Kalil no interior mineiro, visto que ele é iminente candidato a governador.
O EM apurou que interlocutores próximos a Kalil já debatem ideias e motes que possam sustentar uma possível participação na corrida ao Palácio Tiradentes.
Alex de Freitas, ex-prefeito de Contagem, na Região Metropolitana de BH, comandou a última diretoria da FMP. A chapa foi eleita em 2017. Nas redes, a entidade se define como espaço para a "troca de experiências sobre os problemas e soluções administrativas".
No Partido Social Democrático, o PSD, Kalil tem autonomia para construir eventual candidatura ao Palácio Tiradentes. O presidente nacional do partido, Gilberto Kassab, já afirmou publicamente que o prefeito terá toda a estrutura da legenda para se lançar.
O grupo do prefeito de Belo Horizonte, no entanto, não tem apenas nomes pessedistas. Na sexta (6/8), Kalil almoçou com os correligionários Alexandre Silveira, que preside o partido em Minas, e Antonio Anastasia, senador da República. O presidente da Assembleia, Agostinho Patrus, do PV, também esteve presente.
Nesta semana, Anastasia disse à reportagem que o encontro não tratou de temas eleitorais. Apesar disso, reconheceu que o nome de Agostinho, ventilado para ocupar o posto de vice-governador na chapa encabeçada por Kalil, é "excepcional".
"Isso vai ser definido de acordo com uma combinação, adiante, das forças políticas que estiverem apoiando Kalil. Vamos discutir oportunamente, com partidos e a sociedade, o nome (para o posto de vice) que somar mais", falou.
Além da FMP, funciona no estado a Associação Mineira de Municípios (AMM), liderada por Julvan Lacerda (MDB), ex-prefeito de Moema, no Centro-Oeste.
A FMP foi criada para reunir cidades mineiras com mais de 35 mil habitantes. O grupo, no entanto, estava inativo há certo tempo. O último post da instituição no Facebook, por exemplo, foi em outubro de 2018. A percepção de alguns prefeitos é que é preciso ter representantes de peso junto aos Executivos federal e estadual na busca por recursos. Por isso, os chefes de Belo Horizonte e Teófilo Otoni acabaram escolhidos.
"O grande objetivo da frente é auxiliar os prefeitos no enfrentamento das dificuldades que os municípios estão passando. Dentre elas, o desafio financeiro, especialmente a dívida do estado em saúde com as prefeituras. Há necessidade de receber esse recurso, que já totaliza quase R$ 7 bilhões", disse Daniel Sucupira.
O prefeito de Teófilo Otoni elencou outros tópicos, como debates em torno de políticas públicas sociais e do desenvolvimento da infraestrutura estadual. "A gente tem passado dias difíceis, o que foi aguçado pela pandemia. As cidades maiores, em grande parte, estão utilizando cerca de 30% de seus orçamentos na área da Saúde, sem nenhuma sinalização do governo federal e do estado sobre a perspectiva de aporte de recursos".
Com a reativação da Frente Mineira, as gestões municipais entendem que as administrações locais terão o trabalho fortalecido. Todas as regiões do estado terão coordenadores, que vão ajudar a estabelecer os temas prioritários.
Articulações e apoios
O processo de reativação da frente de prefeitos foi articulado pelo secretário Municipal de Governo de Belo Horizonte, Adalclever Lopes (MDB), presidente da Assembleia Legislativa entre 2015 e 2019. O grupo político do prefeito belo-horizontino busca estratégias para fortalecer o nome de Kalil no interior mineiro, visto que ele é iminente candidato a governador.
O EM apurou que interlocutores próximos a Kalil já debatem ideias e motes que possam sustentar uma possível participação na corrida ao Palácio Tiradentes.
Alex de Freitas, ex-prefeito de Contagem, na Região Metropolitana de BH, comandou a última diretoria da FMP. A chapa foi eleita em 2017. Nas redes, a entidade se define como espaço para a "troca de experiências sobre os problemas e soluções administrativas".
No Partido Social Democrático, o PSD, Kalil tem autonomia para construir eventual candidatura ao Palácio Tiradentes. O presidente nacional do partido, Gilberto Kassab, já afirmou publicamente que o prefeito terá toda a estrutura da legenda para se lançar.
O grupo do prefeito de Belo Horizonte, no entanto, não tem apenas nomes pessedistas. Na sexta (6/8), Kalil almoçou com os correligionários Alexandre Silveira, que preside o partido em Minas, e Antonio Anastasia, senador da República. O presidente da Assembleia, Agostinho Patrus, do PV, também esteve presente.
Nesta semana, Anastasia disse à reportagem que o encontro não tratou de temas eleitorais. Apesar disso, reconheceu que o nome de Agostinho, ventilado para ocupar o posto de vice-governador na chapa encabeçada por Kalil, é "excepcional".
"Isso vai ser definido de acordo com uma combinação, adiante, das forças políticas que estiverem apoiando Kalil. Vamos discutir oportunamente, com partidos e a sociedade, o nome (para o posto de vice) que somar mais", falou.
Além da FMP, funciona no estado a Associação Mineira de Municípios (AMM), liderada por Julvan Lacerda (MDB), ex-prefeito de Moema, no Centro-Oeste.