O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da promotoria de Justiça junto à 3ª Vara Criminal de Niterói, pediu, nesta sexta-feira (13/8), a prisão preventiva da deputada federal cassada Flordelis (PSD-RJ).
Flordelis é acusada de ser a mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo. Ele foi executado com mais de 30 tiros na porta da casa do casal em Pendotiba, Niterói (RJ).
Na época do assassinato, a deputada federal afirmou que se tratava de um assalto. A investigação conduzida pelo Ministério Público e pela Polícia Civil não demorou muito para encontrar divergências nos depoimentos, além de outras evidências.
De acordo com a investigação, a família tentou esconder as evidências dos crimes chegando até mesmo a fazer uma fogueira no quintal da casa para destruir provas.
Os policiais acreditam que Flordelis tentou assassinar o pastor pelo menos seis vezes por envenenamento, além de contratar pistoleiros em outras duas vezes.
Na quarta-feira (11/8), por 437 votos a 7, Flordelis teve o mandato cassado na Câmara dos Deputados.
No Conselho de Ética da Câmara, a maioria dos deputados já havia sido favorável ao parecer do relator, deputado Alexandre Leite (DEM-SP), para quem Flordelis violou o Código de Ética e Decoro Parlamentar e deveria perder o mandato.