O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) respondeu às críticas que tem recebido após a prisão do ex-deputado e presidente do PTB, Roberto Jefferson. O filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que o aliado político foi preso injustamente e mira em um desgaste proposital.
preso na sexta-feira (13/8) por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), por ataques às instituições democráticas. De acordo com o despacho, o ex-deputado faz parte de uma milícia digital especializada em atacar o Supremo, seus ministros e demais instituições.
Jefferson foi Após a prisão do presidente do PTB, o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) desejou o mesmo futuro ao filho do presidente. "Que Carlos Bolsonaro siga o mesmo caminho de Roberto Jefferson", escreveu Freixo nas redes sociais.
Que Carlos Bolsonaro siga o mesmo caminho de Roberto Jefferson.
%u2014 Marcelo Freixo (@MarceloFreixo) August 13, 2021
Neste sábado (14/8), Carlos Bolsonaro respondeu dizendo que “há um bando de malandros tentando ligar especificamente MEU NOME ao enredo da prisão de chefe de outro partido, mais uma vez para atingir o Presidente”.
Há um bando de malandros tentando ligar especificamente MEU NOME ao enredo da prisão de chefe de outro partido, mais uma vez para atingir o Presidente e %u201Cse esquecem%u201D de incluir em suas cobranças a todos que deveriam, mirando no desgaste proposital de um só. TEM MÉTODO!
%u2014 Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) August 14, 2021
Inclusive aos que celebram quando acontecem com A e reclamem quando acontece com B. Sejamos sempre justos, pois a política é muito podre.
%u2014 Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) August 14, 2021
Carlos Bolsonaro foi citado 43 vezes no inquérito dos atos antidemocráticos, o mesmo que levou à prisão de Roberto Jefferson. Ao longo dos depoimentos de testemunhas e investigados, os agentes da Polícia Federal deixam transparecer um cerco ao filho 02 do presidente Jair Bolsonaro. Eles levantam a possibilidade de o parlamentar estar “ajudando” e “cooperando” com os canais suspeitos de ataques às instituições e ao regime democrático.
A Polícia Federal chegou a intimar Carlos e o irmão, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), a depor como testemunhas no inquérito que investiga o financiamento e a organização de atos antidemocráticos, aberto pelo Supremo Tribunal Federal (STF).