Jornal Estado de Minas

POLÍTICA

Após ataque ao STF, Sérgio Reis está com depressão

O cantor sertanejo Sérgio Reis entrou em depressão e está passando mal após a repercussão negativa do vídeo, onde ele promove uma manifestação a favor do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), contra o STF e a favor da ditadura militar, nas redes sociais. A informação foi publicada pela jornalista Mônica Bergamo.





De acordo com a esposa de Sérgio Reis, Angela Bavini, o cantor foi “mal interpretado”.
 
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“Ele está muito triste e depressivo porque foi mal interpretado. Ele quer apenas ajudar a população. Ele é querido e amado pelo Brasil inteiro, de direita, de esquerda. Está magoado demais. A diabetes dele subiu que é uma barbaridade por causa do estresse”, afirmou para a Folha de S. Paulo.
 
No vídeo, Sérgio promove uma tomada de Brasília em 7 de setembro, dia da Independência.
 
“Nós vamos parar 72 horas. Se não fizer nada, nas próximas 72 horas ninguém anda no país. Vai parar tudo. Não é só Brasília, é o país”, disse. “Nada nunca foi igual ao que vai acontecer. Se eles não atenderem ao nosso pedido, a cobra vai fumar”, afirmava.




 
O sertanejo é apoiador do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que anunciou no sábado (14/8) que vai levar ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), um pedido para instaurar processo contra os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso. Segundo o chefe do Executivo, os dois “extrapolam com atos os limites constitucionais”.

Moraes mandou prender nessa sexta-feira (13/8) o presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, aliado político do presidente. O ministro determinou a prisão preventiva do parlamentar por ataques a instituições democráticas.
 
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Além disso, Bolsonaro também vem atacando Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

Nos últimos meses, o presidente vem falando a apoiadores, mais uma vez sem provas, que ganhou as eleições em primeiro turno. De acordo com ele, o pleito de 2018 foi fraudado para que Fernando Haddad (PT) tivesse a oportunidade de enfrentá-lo em segundo turno.

Bolsonaro foi eleito, no turno complementar, o 38º presidente da República com 57.797.847 votos (55,13% dos votos válidos), contra 47.040.906 votos (44,87%) de Haddad.    
 
 




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