Cinquenta e quatro por cento dos brasileiros avaliam a gestão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como ruim ou péssima. O índice consta em pesquisa de opinião divulgada nesta terça-feira (17/8) pela XP Investimentos, em parceria com o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe). Há 23% que classificam a administração federal como ótima ou boa. Para outros 20%, o governo federal faz trabalho regular.
Leia Mais
Randolfe sobre Bolsonaro: 'Esconder mortos na pandemia é obsessão macabra'STF: Bolsonaro insiste em impeachment de ministros, sem 'cooptar senadores'CPI: documento do TCU usado por Bolsonaro foi adulteradoXP: aprovação da CPI é 28% superior a índice de satisfação com BolsonaroPesquisa XP: Lula e Ciro ampliam vantagem sobre Bolsonaro em 2° turnoA gestão de Bolsonaro é desaprovada por 63% dos ouvidos, mesmo índice da última pesquisa. Outros 29%, no entanto, aprovam a condução feita pelo chefe do Palácio do Planalto. Registrada, ainda, parcela de 8% que não soube ou não respondeu.
A impressão negativa do governo federal permanece quando a métrica utilizada é a projeção dos próximos meses de gestão. Para 52%, Bolsonaro fará uma gestão ruim ou péssima durante o restante do mandato. Por outro lado, 28% creem que os próximos passos da administração serão ótimos ou bons. Enquanto isso, 15% acreditam que o nível regular será mantido.
As medições de XP/Ipespe têm constatado crescimento periódico da rejeição do presidente, que sobe desde outubro de 2020, quando bateu 31%. Enquanto isso, houve queda nas boas avaliações: os ótimos/bons de julho diminuíram 2%.
"A insatisfação vem acompanhada de uma piora na percepção da direção da economia. O grupo dos que a veem no caminho errado, que vinha diminuindo a partir de abril, cresceu 4 pontos percentuais e chegou a 63%, mesmo patamar registrado em maio", lê-se em comunicado divulgado pelos idealizadores do levantamento.
A pesquisa tem margem de erro de 3,2%. Para dar forma aos dados coletados, foram feitas 1 mil entrevistas, espalhadas por todo o país. Os contatos ocorreram entre os dias 11 e 14 deste mês.