A agenda oficial de Zema consta a participação no Fórum dos Governadores às 10h. Ele vai marcar presença por meio de videoconferência. Alguns colegas, no entanto, vão se dirigir presencialmente em Brasília.
De acordo com o canal de TV por assinatura "CNN", 26 dos 27 estados confirmaram presença. Paraná e Rio Grande do Norte vão mandar vice-governadores, enquanto os outros 24 participam com chefes do Executivo.
O Tocantins, governado por Mauro Carlesse (PSL), é o único que ainda não assegurou comparecimento.
A confirmação de Zema no encontro acontece após o governador afirmar que "intrigas palacianas" não o interessavam, ao se referir ao embate entre os bolsonaristas e o Supremo.
Zema não assinou uma carta de apoio ao STF e recebeu críticas do presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado Agostinho Patrus (PV).
Agenda cheia
Romeu Zema deve ficar cerca de uma hora na reunião desta segunda-feira, já que há um compromisso marcado para as 11h, em Belo Horizonte. Ele vai se encontrar com o secretário de Estado de Fazenda, Gustavo Barbosa.
Ainda na mesma data, o governador mineiro tem encontro com seus secretários às 14h e com o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), Paulo Sérgio Beirão, às 15h30.
A agenda finaliza às 16h15, quando Zema encontra os secretários de Estado Mateus Simões (Geral) e Fernando Passalio (Desenvolvimento Econômico), e os empresários Gustavo Werneck e Marcos Faraco, da Gerdau.
Impeachment de Moraes
O presidente Jair Bolsonaro protocolou na última sexta o pedido de impeachment no Senado do ministro do STF Alexandre de Moraes.No último dia 14, Bolsonaro subiu o tom dos ataques à cúpula do Judiciário depois da prisão do aliado Roberto Jefferson (PTB), por ordem de Moraes. Por meio das redes sociais, o presidente prometeu um pedido de abertura de processos contra os magistrados.
Na publicação, Bolsonaro voltou a fazer ameaças contra a democracia. “Todos sabem das consequências, internas e externas, de uma ruptura institucional, a qual não provocamos ou desejamos”, escreveu. “De há muito, os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, extrapolam com atos os limites constitucionais”.