O possível candidato à presidência da República em 2022, Ciro Gomes (PDT), voltou, nesta terça-feira (24/8), a atacar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) via redes sociais. De acordo com o pedetista, Lula e Fernando Haddad (PT) "não possuem projeto, apenas paixão doentia pelo poder”.
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O líder pedetista foi ministro da Integração Nacional sob o comando de Lula em 2003 até 2006. Os dois compartilhavam uma grande amizade.
Ainda de acordo com o político, Haddad e Lula seguem “abraçando bandidos conhecidos” e “atacando quem os enfrenta de cabeça erguida”.
“Está aí minha missão: livrar o Brasil de Bolsonaro e do lulopetismo corrompido”, escreveu.
Eleições 2018
Na tarde de segunda-feira (24/8),Ciro atacou os apoiadores do ex-presidente Lula e afirmou que não foi responsável pela eleição do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
"A maior das fake news é a que me responsabiliza pela vitória de Bolsonaro porque viajei a Paris e nem teria votado no 2º turno. Os lulopetistas adoram essa mentira pelo motivo simples: ela tenta encobrir o fato de que a vitória de Bolsonaro foi fruto do antipetismo”, escreveu nas redes sociais.
Em 2018, durante as eleições que fizeram de Bolsonaro o 38º presidente da República com 57.797.847 votos (55,13% dos votos válidos) contra 47.040.906 votos (44,87%) de Fernando Haddad (PT), Ciro era considerado nome forte contra o “antipetismo”, movimento formado após escândalos de corrupção envolvendo o Partido dos Trabalhadores.
Terceira via nas eleições, Ciro recebeu 13.344.366 votos (12,47 % dos votos válidos) no primeiro turno.
Nos bastidores, a avaliação era que, caso Ciro, derrotado no primeiro turno, apoiasse a candidatura de Haddad, o petista teria grandes chances de vencer as eleições contra Bolsonaro.
Ciro não apoiou o petista e acabou viajando logo após o primeiro turno. Questionado sobre o segundo turno, o político afirmou que não apoiaria nenhum dos dois candidatos.