O senador governista Marcos Rogério (DEM-RO) defendeu na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID, os empresários Carlos Wizard, Luciano Hang e o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR).
“Veja, Carlos Wizard, o velhinho da Havan (Luciano Hang), são conhecidos e por isso são enquadrados. Mas quantos brasileiros anônimos que têm iniciativas semelhantes, tentando ajudar o próximo e sofrem?”, afirmou Rogério nesta terça-feira (24/8).
De acordo com o parlamentar, a CPI constrói narrativas para culpar pessoas que não têm responsabilidade pela pandemia de COVID-19. Ele classificou a comissão de “censuradora do papel voluntário”.
Rogério ainda afirmou que Wizard está sendo condenado como criminoso.
Ao falar sobre Ricardo Barros, Marcos Rogério qualificou a CPI como criminosa. "O objetivo da CPI é constranger o Ricardo Barros?", perguntou. "A CPI está provocando uma perseguição política", afirmou.
O dia da CPI
Com sede em Maringá (PR), reduto político do líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), a Belcher falava em nome do CanSino, mas, em junho, os chineses romperam a parceria sem explicar o motivo.
Antes disso, a empresa paranaense já havia recebido R$ 653 mil de recursos federais, relativos a vendas de produtos médico-hospitalares relacionadas à COVID-19, como máscaras cirúrgicas, luvas e termômetros.
Na CPI, os senadores prometem confrontar o empresário da Belcher com informações que o vinculam a Barros, que passou a ser formalmente investigado no colegiado por suspeitas de atuação irregular na negociação de vacinas.