A ida do governador Romeu Zema (Novo) a Brasília nesta terça-feira (24/8) rendeu um encontro com deputados federais de Minas Gerais no Congresso Nacional. O tema principal da reunião foi a apresentação aos parlamentares de 86 projetos considerados prioritários para o estado, nas mais diversas áreas: saúde, educação, segurança pública, entre outros.
A conversa entre o governador de Minas e os deputados federais aconteceu na parte da tarde. Isso porque, pela manhã, Zema se reuniu com o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), e com o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), para tratar de um possível acordo a respeito do rompimento barragem de rejeitos minerais da empresa Samarco, em Mariana, cidade da Região Central mineira, em 2015.
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Aécio Neves: 'Doria é um desqualificado'Vereador mineiro reclama que não tem pão de queijo na Câmara; assistaEm Brasília, Zema se reúne com Pacheco e Casagrande por 'acordo de Mariana'Zema isenta estado por aumento nos combustíveis e culpa o Governo FederalAssembleia de Minas aprova em 1º turno marco legal dos fretadores de ônibusFreixo critica Zema: 'Novo é o bolsonarismo personallité'''Show de coerência'', diz Malafaia sobre críticas de Zema ao STF"O governador veio pessoalmente a Brasília se encontrar com a bancada federal e apresentar esse portfólio dos 86 projetos, esse cardápio de opções, e incentivar os deputados a investirem nesses projetos prioritários para Minas Gerais, que são projetos estruturantes, que melhoram a vida das pessoas", disse Aro.
O portfólio completo pode ser acessado por meio do link. Os projetos somam, ao todo, R$ 3.629.132.571,00. Após o encontro, o líder do governo de Minas no Congresso classificou a conversa como proveitosa. Ainda segundo Aro, a reunião teve grande adesão de parlamentares.
"Ele (Zema) colocou algumas contrapartidas, que, caso os deputados decidam investir nesses projetos, o governo entra com uma contrapartida, aumentando, assim, o valor da emenda para o deputado. Então acredito que foi um evento muito proveitoso, onde muitos deputados participaram presencialmente, virtualmente... quase a totalidade da bancada participou. Os deputados também falaram, deram suas opiniões e sugestões ao governador", concluiu.
O "acordo da Vale" prevê R$ 37,68 bilhões para reparação em cidades de todas as regiões mineiras. Nenhuma reparação neste sentido aconteceu tendo em vista a tragédia da Samarco em Mariana.
Ao Estado de Minas, o secretário-geral de Estado, Mateus Simões, explicou que a reunião teve como objetivo o apoio de Rodrigo Pacheco na interlocução para a repactuação do acordo de Mariana. Casagrande esteve presente, uma vez que o Espírito Santo também foi afetado com os rejeitos de minério oriundos da barragem de Fundão.
“O que nós levamos ao presidente do Senado foi a falta de resultado e efetividade do acordo de Mariana até aqui e da importância de a gente conseguir caminhar numa solução efetiva aos moldes do que a gente assistiu em Brumadinho”, disse Simões.
O secretário também disse que nesta quarta-feira (25/8) estão previstas mais reuniões para tratar do tema com integrantes do governo federal.
“A ideia é que a gente consiga dar a maior agilidade possível e efetividade para as negociações que estão ocorrendo no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Os dois governadores estiveram aqui para garantir essa velocidade”, concluiu.
Acordo de Mariana
Em relação à reunião com Casagrande e Pacheco, a ideia do governo de Minas era criar um pacto semelhante ao fechado em fevereiro deste ano a respeito de outra tragédia socioambiental envolvendo mineração: a de Brumadinho, também na Região Central de Minas. Em 25 de janeiro de 2019, uma barragem da empresa Vale se rompeu e vitimou 270 pessoas (10 seguem desaparecidas), além dos prejuízos ao meio ambiente.O "acordo da Vale" prevê R$ 37,68 bilhões para reparação em cidades de todas as regiões mineiras. Nenhuma reparação neste sentido aconteceu tendo em vista a tragédia da Samarco em Mariana.
Ao Estado de Minas, o secretário-geral de Estado, Mateus Simões, explicou que a reunião teve como objetivo o apoio de Rodrigo Pacheco na interlocução para a repactuação do acordo de Mariana. Casagrande esteve presente, uma vez que o Espírito Santo também foi afetado com os rejeitos de minério oriundos da barragem de Fundão.
“O que nós levamos ao presidente do Senado foi a falta de resultado e efetividade do acordo de Mariana até aqui e da importância de a gente conseguir caminhar numa solução efetiva aos moldes do que a gente assistiu em Brumadinho”, disse Simões.
O secretário também disse que nesta quarta-feira (25/8) estão previstas mais reuniões para tratar do tema com integrantes do governo federal.
“A ideia é que a gente consiga dar a maior agilidade possível e efetividade para as negociações que estão ocorrendo no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Os dois governadores estiveram aqui para garantir essa velocidade”, concluiu.