Em tom enigmático, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) postou em seu perfil no Twitter um vídeo no qual diz que "sabe onde está o câncer do Brasil”
"Se esse câncer for curado, o corpo volta a sua normalidade. Se alguém acha que eu tenho que ser mais explícito, lamento", afirma chefe do Executivo nas imagens, sem citar nomes ou instituições.
A gravação, que recupera um trecho de entrevista concedida por ele em 15 de abril ao Canal Rural, foi publicada horas depois depois que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), rejeitou a abertura do processo de impeachment apresentado por Bolsonaro contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
"Se esse câncer for curado, o corpo volta a sua normalidade. Se alguém acha que eu tenho que ser mais explícito, lamento", afirma chefe do Executivo nas imagens, sem citar nomes ou instituições.
- NAS 4 LINHAS DA CONSTITUIÇÃO.
%u2014 Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) August 25, 2021
- Presidente JAIR BOLSONARO. pic.twitter.com/3ofpJJHsoG
A gravação, que recupera um trecho de entrevista concedida por ele em 15 de abril ao Canal Rural, foi publicada horas depois depois que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), rejeitou a abertura do processo de impeachment apresentado por Bolsonaro contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
No vídeo, o político também convoca o povo a uma espécie de "guerra" pelo futuro do Brasil, porém, "dentro das quatro linhas da Constituição".
“Alguns querem que seja imediatista. Eu sei o que tem que fazer, dentro das quatro linhas da Constituição. Se o povo, cada vez mais, se inteirar, se informar, cutucar seu vizinho, começar a mostrar para ele qual o futuro do nosso Brasil, a gente ganha essa guerra”, afirma o presidente.
Impeachment
Em conflito com o Supremo, Bolsonaro encaminhou na última sexta-feira (20/8) o pedido de impedimento de Moraes.
O político denuncia o magistrado por dois supostos crimes de responsabilidade. O primeiro é agir de "modo parcial" no inquérito das fake news, sendo ao mesmo tempo vítima, acusador e julgador da investigação.
O político denuncia o magistrado por dois supostos crimes de responsabilidade. O primeiro é agir de "modo parcial" no inquérito das fake news, sendo ao mesmo tempo vítima, acusador e julgador da investigação.
O outro seria agir "de modo incompatível com a honra, dignidade e decoro de suas funções", citando decisões proferidas pelo ministro das quais discorda.
Nessa quarta-feira (25/8), o presidente do Senado decidiu não dar prosseguimento ao processo alegando que ele "não traz um fato que se adéque à lei 1.079 de 1950, que dispõe sobre crimes de responsabilidade" e fez um apelo para que os três podres (Executivo, Legislativo e Judiciário) restabeleçam o diálogo.