O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse nesta quinta-feira (26/8), em entrevista à Rádio Jornal Pernambuco, que as manifestações em favor do governo previstas para o dia 7 de setembro terão como agenda 'democracia e liberdade acima de tudo'. A crescente politização das forças de segurança, sobretudo nas Polícias Militares, e a animosidade na relação entre os Poderes têm gerado temor de que haja tentativas de ruptura institucional durante esses atos.
Bolsonaro reafirmou o compromisso de comparecer ao ato na Avenida Paulista, em São Paulo, onde deverá discursar aos presentes. "Pretendo, sim, participar do evento na (Avenida) Paulista, onde devo chegar por volta das 15h30. E aí, sim, em um pronunciamento mais demorado, falar com a população, dar uma mensagem de esperança e também mostrar para o mundo o quanto o povo está preocupado com o seu futuro".
O presidente disse que as manifestações devem ser consideradas "normais" e convocou políticos a saírem às ruas e a discursarem nos movimentos locais previstos para a data. O Ministério da Defesa cancelou o desfile militar realizado tradicionalmente no dia 7 de setembro em comemoração ao aniversário da independência do Brasil.
"É um movimento popular, nós devemos entendê-lo como normal. Quem não quiser apoiar é direito dele. Agora, ser contra um movimento que vem do povo, nós não podemos não pode negar isso daí. Não temos eleições este ano, então seria bom que políticos de todo o Brasil compareçam a esses movimentos e usem da palavra para tranquilizar, para mostrar o que ele está fazendo", afirmou Bolsonaro.
Reeleição
Bolsonaro reafirmou, na mesma entrevista, que não tem certeza se irá disputar a reeleição no pleito de 2022. Segundo o chefe do Executivo, até o ano que vem, "tudo pode acontecer". Bolsonaro, no entanto, pondera que parte da dúvida é sobre não ter uma legenda para o pleito. "Não consegui até o momento ter um partido para dizer que vamos disputar as eleições", declarou.
Apesar das incertezas, o presidente disse que já tem planos para a formação de um novo governo. De acordo com Bolsonaro, se disputar o pleito, seus interesses principais se referem à formação de uma bancada de senadores e de deputados federais. Já sobre governadores, o chefe do Executivo sinaliza interesse, mas pontuou que é "segundo plano". Desde o início da pandemia, Bolsonaro trava um conflito com os chefes estaduais sobre os rumos das medidas de contenção à covid-19. Mesmo reconhecendo que precisa de aliados para o cargo no Executivo, Bolsonaro relembra que, nas eleições de 2018, "meu aliado foi o Brasil".
O presidente reiterou suas críticas à urna eletrônica e afirmou que, na exposição que fez em suas "lives" semanais, conseguiu provar que o sistema é frágil. Bolsonaro reforçou que seu desejo é por eleições "limpas e democráticas".
Apostando nas acusações contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e fraude nas urnas eletrônicas, Bolsonaro se posicionou sobre o deputado federal Otoni de Paula (PSC-RJ), que foi alvo de uma ordem de busca e apreensão realizada pela Polícia Federal na sexta-feira (20/8).
O chefe do Executivo reforçou que o deputado é aliado, mas não porta-voz, e defendeu que o parlamentar tem direito à liberdade de expressão. "Não acredito em guerra civil", disse. "Não provocamos nem queremos isso", esclareceu. Segundo Bolsonaro, no entanto, ele não pode se responsabilizar pelas opiniões emitidas pelo deputado, que está sendo processado por Alexandre de Moraes depois de ter xingado o ministro nas redes sociais, com impropérios como "lixo" e "esgoto".
Bolsonaro reafirmou o compromisso de comparecer ao ato na Avenida Paulista, em São Paulo, onde deverá discursar aos presentes. "Pretendo, sim, participar do evento na (Avenida) Paulista, onde devo chegar por volta das 15h30. E aí, sim, em um pronunciamento mais demorado, falar com a população, dar uma mensagem de esperança e também mostrar para o mundo o quanto o povo está preocupado com o seu futuro".
O presidente disse que as manifestações devem ser consideradas "normais" e convocou políticos a saírem às ruas e a discursarem nos movimentos locais previstos para a data. O Ministério da Defesa cancelou o desfile militar realizado tradicionalmente no dia 7 de setembro em comemoração ao aniversário da independência do Brasil.
"É um movimento popular, nós devemos entendê-lo como normal. Quem não quiser apoiar é direito dele. Agora, ser contra um movimento que vem do povo, nós não podemos não pode negar isso daí. Não temos eleições este ano, então seria bom que políticos de todo o Brasil compareçam a esses movimentos e usem da palavra para tranquilizar, para mostrar o que ele está fazendo", afirmou Bolsonaro.
Reeleição
Bolsonaro reafirmou, na mesma entrevista, que não tem certeza se irá disputar a reeleição no pleito de 2022. Segundo o chefe do Executivo, até o ano que vem, "tudo pode acontecer". Bolsonaro, no entanto, pondera que parte da dúvida é sobre não ter uma legenda para o pleito. "Não consegui até o momento ter um partido para dizer que vamos disputar as eleições", declarou.
Apesar das incertezas, o presidente disse que já tem planos para a formação de um novo governo. De acordo com Bolsonaro, se disputar o pleito, seus interesses principais se referem à formação de uma bancada de senadores e de deputados federais. Já sobre governadores, o chefe do Executivo sinaliza interesse, mas pontuou que é "segundo plano". Desde o início da pandemia, Bolsonaro trava um conflito com os chefes estaduais sobre os rumos das medidas de contenção à covid-19. Mesmo reconhecendo que precisa de aliados para o cargo no Executivo, Bolsonaro relembra que, nas eleições de 2018, "meu aliado foi o Brasil".
O presidente reiterou suas críticas à urna eletrônica e afirmou que, na exposição que fez em suas "lives" semanais, conseguiu provar que o sistema é frágil. Bolsonaro reforçou que seu desejo é por eleições "limpas e democráticas".
Apostando nas acusações contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e fraude nas urnas eletrônicas, Bolsonaro se posicionou sobre o deputado federal Otoni de Paula (PSC-RJ), que foi alvo de uma ordem de busca e apreensão realizada pela Polícia Federal na sexta-feira (20/8).
O chefe do Executivo reforçou que o deputado é aliado, mas não porta-voz, e defendeu que o parlamentar tem direito à liberdade de expressão. "Não acredito em guerra civil", disse. "Não provocamos nem queremos isso", esclareceu. Segundo Bolsonaro, no entanto, ele não pode se responsabilizar pelas opiniões emitidas pelo deputado, que está sendo processado por Alexandre de Moraes depois de ter xingado o ministro nas redes sociais, com impropérios como "lixo" e "esgoto".