A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID em Belo Horizonte, instalada pela Câmara Municipal da capital mineira, deve ser prorrogada por mais 60 dias. A CPI tem, oficialmente, até 15 de setembro deste ano para operar e, até então, colheu depoimentos de diversos integrantes da Prefeitura de BH, empresários e outras pessoas.
A prorrogação deve ser acordada na tarde desta sexta-feira (27/08), durante reunião extraordinária para aprovar esta questão e outros requerimentos, alguns até de convocação e realização de novas oitivas. Os vereadores acreditam que ainda há questões a serem esclarecidas pelo Executivo belo-horizontino e por empresários.
Nesta quinta-feira (26), Adriana Branco, secretária de Assuntos Institucionais e Comunicação Social, depôs na condição de testemunha. Ela respondeu a algumas perguntas relativas à publicidade da Prefeitura de BH.
Sete integrantes titulares compõem a CPI da COVID em BH: Nikolas Ferreira (PRTB), signatário inicial da comissão, Jorge Santos (Republicanos), Irlan Melo, Flávia Borja (Avante), José Ferreira (PP), Bruno Miranda (PDT) e o presidente da CPI Professor Juliano Lopes (Agir).
Marilda Portela (Cidadania), Marcos Crispim (PSC), Dr. Célio Frois, Helinho da Farmácia (PSD), Walter Tosta (PL), Pedro Patrus (PT) e Miltinho CGE (PDT) são os suplentes da CPI. A comissão foi autorizada por 14 dos 41 vereadores da Casa - número mínimo de assinaturas para o aceite - e aberta em 10 de maio deste ano.
Segundo trecho do requerimento de abertura, a CPI apura "a atuação e utilização de recursos públicos pela Prefeitura de Belo Horizonte no enfrentamento da pandemia da COVID-19 no município".