Jornal Estado de Minas

SANEAMENTO

BH e Contagem desejam limpeza de córregos; Kalil cobra Copasa


 
Os prefeitos de Belo Horizonte e Contagem, Alexandre Kalil (PSD) e Marília Campos (PT), já miram ações para limpar os córregos das cidades. Neste domingo (29/8), o chefe do poder Executivo belo-horizontino cobrou que a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) trabalhe para mitigar a situação dos riachos.





Segundo Kalil, as prefeituras querem atuar juntas na busca por soluções, mas a responsabilidade das obras é do governo mineiro.

"Não adianta as prefeituras de Belo Horizonte e Contagem terem vontade política de resolver as coisas se eles, realmente, não querem fazer, e passam-se anos, anos e anos", disse.

"Se o problema era a prefeitura de BH estar junto da prefeitura de Contagem, isso acabou. Agora tem que ter vontade política", cobrou o prefeito.

Marília e Kalil estiveram juntos na divisa entre os municípios para inaugurar uma ciclofaixa na Avenida Severino Ballesteros. Obras na Avenida Xangrilá também estiveram em pauta.

De acordo com a gestora se Contagem, ações em conjunto são essenciais para resolver problemas nos ribeirões.





"Nós dois, juntos, temos que procurar a Copasa para encontar uma solução, que é metropolitana. Não são só recursos de Belo Horizonte para investir na Lagoa da Pampulha. Tem que investir aqui também. Se não, esses recursos serão em vão".

Obras no Anel rodoviário


Ainda conforme Alexandre Kalil, as obras das áreas escape no Anel Rodoviário devem começar assim que a licença ambiental for liberada. Ele projetou a concessão desse aval em um prazo de 50 a 60 dias.

Serão 300 metros de área de escape, feita de concreto e com camadas de brita. A expectativa é que o mecanismo ajude a evitar acidentes no trecho chamado de "descida do Betânia", entre a BR-040 e o Bairro Betânia, próximo ao acesso do Buritis. Se houver problemas no freio, os veículos vão poder usar o espaço.

Na semana passada, o poder Executivo e o Ministério da Infraestrutura, chefiado por Tarcísio Gomes de Freitas, fecharam acordo para que a gestão municipal toque os trabalhos, orçados em R$ 3,5 milhões.

"É uma obra relativamente simples. Conversei com o ministro Tarcísio e pedi a ele que a prefeitura pudesse fazer, porque até licitar em Brasília e fazer, nem meu neto vai ver, para variar. O ministro foi muito gentil e falou 'pode resolver, que a papelada segue'", contou Kalil




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