Embora teça elogios ao prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), a prefeita de Contagem, Marília Campos (PT), diz que um eventual apoio a ele na eleição estadual do próximo ano depende de acertos partidários. Iminente candidato ao governo mineiro, o chefe do poder Executivo belo-horizontino se encontrou com a gestora contagense neste domingo (29/8), para firmar parceria entre as administrações em prol de melhorias na divisa entre os municípios.
"Acho Kalil um bom prefeito, mas a discussão (sobre apoiá-lo em 2022) temos que aguardar um pouco para ver como vão ser as negociações entre os partidos", disse Marília, ao Estado de Minas.
Os dois estiveram juntos na divisa entre Contagem e Belo Horizonte, para anunciar cooperação para subsidiar recapeamento, pavimentação e drenagem da avenida Xangrilá, que conecta as cidades.
"O que estamos viabilizando é a integração entre prefeituras. Mais para frente, vamos ter oportunidade para discutir essa questão", afirmou, em menção aos temas eleitorais.
"(Kalil) tem total delegação do partido em nível nacional e estadual para construir o seu projeto. Com uma diferenciação: ele é prefeito de Belo Horizonte, muito cuidadoso e responsável, conduzindo muito bem a prefeitura nesta pandemia. Ele, em nenhum momento, vai deixar de priorizar as ações de prefeito para se dedicar a uma pré-campanha ou campanha".
Os pessedistas miram montar palanques regionais para fortalecer eventual participação do presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), na corrida presidencial. Kassab tenta tirar Pacheco da agremiação democrata e levá-lo ao PSD com o objetivo de lançá-lo ao Palácio do Planalto.
O PT cogita ter candidato próprio ao governo, mas também não descarta fazer alianças. Uniões, no entanto, terão que levar em conta os ideais da legenda e o palanque para Lula. Em setembro, o ex-presidente fará uma caravana por Minas Gerais. Nos planos estão, justamente, uma passagem por Contagem.
"Acho Kalil um bom prefeito, mas a discussão (sobre apoiá-lo em 2022) temos que aguardar um pouco para ver como vão ser as negociações entre os partidos", disse Marília, ao Estado de Minas.
Os dois estiveram juntos na divisa entre Contagem e Belo Horizonte, para anunciar cooperação para subsidiar recapeamento, pavimentação e drenagem da avenida Xangrilá, que conecta as cidades.
"O que estamos viabilizando é a integração entre prefeituras. Mais para frente, vamos ter oportunidade para discutir essa questão", afirmou, em menção aos temas eleitorais.
Prefeito pode ser rival de Zema
No PSD desde 2019, Kalil é tido como o principal adversário de Romeu Zema (Novo), que tentará a reeleição. O presidente nacional da legenda, Gilberto Kassab, garantiu ao EM, no mês passado, que o prefeito tem autonomia da sigla para construir sua candidatura ao Palácio Tiradentes."(Kalil) tem total delegação do partido em nível nacional e estadual para construir o seu projeto. Com uma diferenciação: ele é prefeito de Belo Horizonte, muito cuidadoso e responsável, conduzindo muito bem a prefeitura nesta pandemia. Ele, em nenhum momento, vai deixar de priorizar as ações de prefeito para se dedicar a uma pré-campanha ou campanha".
Os pessedistas miram montar palanques regionais para fortalecer eventual participação do presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), na corrida presidencial. Kassab tenta tirar Pacheco da agremiação democrata e levá-lo ao PSD com o objetivo de lançá-lo ao Palácio do Planalto.
PT terá Lula em Minas
Enquanto isso, o PT de Marília Campos ainda estuda a estratégia a ser utilizada em Minas Gerais. Os planos passam por ter espaço para fortalecer a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no pleito nacional.O PT cogita ter candidato próprio ao governo, mas também não descarta fazer alianças. Uniões, no entanto, terão que levar em conta os ideais da legenda e o palanque para Lula. Em setembro, o ex-presidente fará uma caravana por Minas Gerais. Nos planos estão, justamente, uma passagem por Contagem.