Em meio às suspeitas de deputados estaduais sobre suposta tentativa do partido Novo de interferir na gestão da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa, o governador Romeu Zema (Novo) "sugeriu" outro comitê investigativo. Nesta segunda-feira (30/8), ele afirmou que a falta de energia no estado é situação que, de fato, merece apuração.
"O grande problema da Cemig, temos que lembrar, é a falta de energia para o mineiro. Sobre isso é que deveria ter sido instalada uma CPI talvez há seis ou oito anos. O que mais vejo, em Minas Gerais, são empresas movidas a geradores por não terem energia", disse, após evento com prefeitos, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte.
Zema voltou a garantir que os dados da companhia estão abertos a todo exame que os parlamentares julgarem necessário, mas, mais uma vez, reclamou de investimentos passados da companhia em outros estados, como Bahia e Rio de Janeiro.
"Se houve alguma irregularidade, que seja apurada e o responsável tenha de dar esclarecimentos ou (seja) punido de acordo com a lei", pediu.
Em debate, está o fato de a Cemig ter contratado uma empresa com ligações ao partido Novo, a Exec, para promover o processo seletivo que culminou, no início de 2020, na escolha de Reynaldo Passanezi para a presidência da estatal. A Exec ajudou, por exemplo, a recrutar os secretários do governo Zema.
Conforme apontou a CPI, a primeira proposta enviada pela Exec à Cemig, quando a energética buscava empresas para conduzir o processo seletivo de um novo presidente, foi enviada a um dirigente do Novo sem qualquer ligação com a estatal.
Romeu Zema tem defendido constantemente que os deputados estaduais apurem possíveis irregularidades em gestões anteriores da Cemig.
"O grande problema da Cemig, temos que lembrar, é a falta de energia para o mineiro. Sobre isso é que deveria ter sido instalada uma CPI talvez há seis ou oito anos. O que mais vejo, em Minas Gerais, são empresas movidas a geradores por não terem energia", disse, após evento com prefeitos, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte.
Zema voltou a garantir que os dados da companhia estão abertos a todo exame que os parlamentares julgarem necessário, mas, mais uma vez, reclamou de investimentos passados da companhia em outros estados, como Bahia e Rio de Janeiro.
"Se houve alguma irregularidade, que seja apurada e o responsável tenha de dar esclarecimentos ou (seja) punido de acordo com a lei", pediu.
Sub-relator da CPI diz que atuação do Novo na Cemig é clara
Segundo o vice-presidente e sub-relator da CPI, Professor Cleiton (PSB), a atuação do Novo na Cemig é evidente. "A cada dia que passa, fica mais claro que estão usando a Cemig para fazer negócios, beneficiando membros ativos do partido, tanto em MG, mas principalmente em SP", afirmou ele, ao Estado de Minas, em entrevista publicada nesta segunda.Em debate, está o fato de a Cemig ter contratado uma empresa com ligações ao partido Novo, a Exec, para promover o processo seletivo que culminou, no início de 2020, na escolha de Reynaldo Passanezi para a presidência da estatal. A Exec ajudou, por exemplo, a recrutar os secretários do governo Zema.
Conforme apontou a CPI, a primeira proposta enviada pela Exec à Cemig, quando a energética buscava empresas para conduzir o processo seletivo de um novo presidente, foi enviada a um dirigente do Novo sem qualquer ligação com a estatal.
Romeu Zema tem defendido constantemente que os deputados estaduais apurem possíveis irregularidades em gestões anteriores da Cemig.