O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discursou, nesta terça-feira (31/8), sobre o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Hoje, fazem cinco anos em que a petista saiu da cadeira de presidência.
De acordo com Lula, que chama a saída de Dilma de "golpe", o processo foi programado pela mídia brasileira. Para ele, Dilma não teve voz na mídia quando sofreu o impeachment.
“O que foi o impeachment da Dilma, o que nós sofremos em 2016, se não a perpetuação e a consagração de um comportamento da imprensa fatalmente favorável ao golpe? Quantas vezes você foi chamada para explicar pedalada? Quantas vezes deram direito de resposta? Nunca, porque eles sempre estão certos", afirmou para apoiadores.
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Para ele, políticos não podem fazer declarações sobre a imprensa, porque “se bater, ela (imprensa) sempre terá razão”.
“Mesmo quando ela está errada, porque, senão, os donos não vão gostar. Eles vão ficar zangados. O único controle que eles admitem na vida é o controle remoto. Fora disso, você quer mandar na imprensa.”
“Mesmo quando ela está errada, porque, senão, os donos não vão gostar. Eles vão ficar zangados. O único controle que eles admitem na vida é o controle remoto. Fora disso, você quer mandar na imprensa.”
Na semana passada, o ex-presidente afirmou que vai regular os meios de comunicação caso volte a ocupar o Palácio do Planalto.
“Ainda não decidi se sou candidato. Estou conversando com muita gente, ouvindo muito desaforo, leio muito a imprensa e tem setores da imprensa que não querem que eu volte a ser candidato porque se eu voltar, eu vou regular os meios de comunicação nesse país. A gente não pode ficar com a regulamentação de 1962, não é possível. Eu penso que a gente vai fazer uma coisa muito nova”, disse.
“Ainda não decidi se sou candidato. Estou conversando com muita gente, ouvindo muito desaforo, leio muito a imprensa e tem setores da imprensa que não querem que eu volte a ser candidato porque se eu voltar, eu vou regular os meios de comunicação nesse país. A gente não pode ficar com a regulamentação de 1962, não é possível. Eu penso que a gente vai fazer uma coisa muito nova”, disse.