O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta criticou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pelo aumento na conta de luz anunciado nesta terça (31/8) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Leia Mais
Mandetta faz seminários para montar programaMandetta sobre orientação da FDA: 'Ivermectina é para gado? Não me diga!'País está muito perto de uma ruptura democrática, avalia MandettaPasseio de moto foi único compromisso de Bolsonaro na tarde de terça-feira
Na prática, o brasileiro vai passar a pagar R$ 14,2 por cada 100 quilowatt-hora de energia elétrica, superior aos R$ 9,49 por 100 kWh da bandeira vermelha 2, que perdurava desde julho. O novo aumento foi chamado de "bandeira da escassez hídrica" pela Aneel.
O governo anunciou o reajuste diante da falta de água nos reservatórios das hidrelétricas brasileiras por conta da destruição ambiental, que gera a escassez de chuvas.
Conforme mostrou o Estado de Minas nesta terça, Minas tem 14 usinas com nível abaixo dos 50%, quatro delas com índices negativos. Emborcação, em Araguari, e Nova Ponte, na cidade de mesmo nome, são as que mais preocupam a Cemig.
Muito além da crise hídrica, Mandetta tem sido um crítico frequente do governo de Bolsonaro. Ele ocupou o cargo de ministro da Saúde por cerca de 16 meses. Deixou o cargo após a falta de convergência com o governo na administração da pandemia da COVID-19, em abril do ano passado.
O ex-deputado federal é pré-candidato ao Palácio do Planalto no que vem pelo DEM.