“Ontem, por exemplo, o preço da água em Manaus, a concessionária queria aumentar em 24%. O prefeito David Almeida entrou na Justiça do estado, que concedeu uma liminar não permitindo que houvesse um reajuste de 24%. Hoje 10% do salário mínimo é para comprar um botijão de gás. Você gasta mais da metade do salário mínimo na cesta básica. E as pessoas falando sobre o ato pelo Brasil. Que ato é esse? O ato verdadeiro pelo Brasil no dia 7 de setembro é conter a crise hídrica, que o governo já tinha conhecimento há muito tempo. Vai haver racionamento, as empresas vão ter que pagar mais caro”, declarou Aziz.
Em seguida, o parlamentar ressaltou que aqueles que mais sofrem com a alta da inflação são os brasileiros de baixa renda. “Quando sobe o preço da energia até o sorvete fica mais caro. O verdadeiro ato pela pátria, pelo Brasil, por Deus, é que a gente contenha a inflação que corrói os salários dos trabalhadores e há muito tempo não é reajustado. E ainda, numa crise tamanha dessa, estão falando em reforma trabalhista novamente. Veja bem, tenha santa paciência”, reclamou o parlamentar.
“Manifestação para que? Não existe nenhum fato concreto que há um perigo na democracia para ocorrer um ato desse. Torcermos que o governo dê certo. A gente torce que o presidente contenha a inflação, gere empregos, resolva o problema energético. Agora que culpa tem os brasileiros se a energia vai aumentar?”, completou.
Omar disse ainda que encaminhará ao ministro do STF, Alexandre de Moraes, a denúncia apresentada pelo senador Humberto Costa (PT-PE) de que o prefeito de Cerro Grande do Sul (RS), Gilmar João Alba, foi flagrado carrega R$ 505 mil no aeroporto de Congonhas.
De acordo com Humberto, o montante seria utilizado para financiar ato antidemocrático no dia 7 de setembro. O prefeito Alba foi parado pela Polícia Federal quando iria pegar um avião fretado com destino à Brasília.
* Estagiária sob supervisão do subeditor Frederico Teixeira