O presidente do Senado, senador Rodrigo Pacheco (DEM/MG), decidiu se posicionar favoravelmente ao Manifesto dos Mineiros ao Povo Brasileiro, assinado por cerca de 300 cidadãos do estado em defesa da democracia e da pacificação do país. O documento é um contraponto a outro manifesto, divulgado na quarta-feira pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). O texto da entidade critica, com claro viés bolsonarista, o Supremo Tribunal Federal (STF).
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“A democracia não pode ser ameaçada, antes, deve ser fortalecida e aperfeiçoada. O que se pretende provocar é outro tipo de ruptura: a ruptura através das ideias e da mudança de comportamentos em todas as dimensões da vida. O objetivo é construir (na verdade, reconstruir) um projeto de nação para o Brasil, dando sentido novo ao que seja patriotismo, de modo a fazer do povo brasileiro uma gente mais feliz e colocando o Brasil como nação altiva, livre e democrática no concerto das nações”, traz um dos trechos da carta.
Estado democrático
Ao final da sessão plenária do Senado, Pacheco enalteceu manifesto assinado por cidadãos mineiros no qual defendem o Estado Democrático de Direito e fazem um chamamento às lideranças de instituições públicas para canalizarem suas energias na realização de reformas estruturais. No documento, é explicitado que a democracia não pode sofrer ameaças e precisa ser fortalecida e aperfeiçoada.
“Eu gostaria de enaltecer, ao mesmo tempo em que registro, um manifesto dos mineiros ao povo brasileiro assinado por cidadãos, pessoas naturais, e não pessoas jurídicas nem entidades, que afirmam a importância de diversos temas nacionais, mas sobretudo a preservação da democracia no nosso país. Tancredo Neves dizia que o primeiro compromisso dos mineiros é com a liberdade, e nós o reafirmamos dizendo que, nesse instante, o principal compromisso é com a democracia”, afirmou Rodrigo Pacheco.