Após uma manhã de incertezas, a cúpula da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID decidiu antecipar para esta quinta-feira (2) o depoimento do ex-secretário de saúde do Distrito Federal Francisco Araújo Filho antes marcado para sexta-feira, dia 3. A informação foi passada ao Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, pela assessoria do vice-presidente do colegiado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
Leia Mais
Aziz sobre Marcos Tolentino: 'Está com atestado de coceira'Pacheco e governadores manifestam preocupação com democracia e ataquesEm reunião com Pacheco, governadores cobram renovação de compra de vacinasAdvogada de Bolsonaro deve entrar na Justiça caso seja convocada pela CPI CPI aprova requerimento para prisão coercitiva de lobista da PrecisaEm entrevista coletiva, o senador Alessandro Vieira (Cidadania -SE) confirmou que o dia será dedicado à oitiva do ex-secretário, que acontecerá após a reunião da cúpula da CPI. Viera também afirmou que uma parte da sessão será dedicada a votação e aprovação de requerimentos, entre eles podem estar, segundo ele, o requerimento de "condução coercitiva" de Marconny Nunes Ribeiro Albernaz de Faria, apontado como intermediador da Precisa Medicamentos para a venda de vacinas Covaxin ao Ministério da Saúde.
Ele deveria ter se apresentado hoje ao Senado para sua oitiva, mas não compareceu e é procurado pela cúpula da CPI para o depoimento. Nesta manhã, Randolfe afirmou que, se Faria não for localizado, seria requisitada sua prisão preventiva. Randolfe ressaltou que o pedido de prisão preventiva foi feito por ele, não sendo uma posição da CPI. O requerimento de sua prisão preventiva também deve ser votado nesta quinta.
'Medo'
"Anunciei que a #CPIdaCovid está encaminhando medidas judiciais para garantir a presença de Marconny Albernaz. É muito medo de depor para quem alega inocência." A frase é do senador Rogério Carvalho (PT-SE) em publicação no Twitter, sobre a ausência de Marconny Faria ao depoimento de hoje à CPI.