O senador Flávio Bolsonaro (Patriota) respondeu nesta sexta-feira (3/9) a carta dos três poderes assinada por entidades de classe, que aponta 'grande preocupação' às manifestações do feriado de 7 de setembro. O filho 01 do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que 'infiltrados serão repelidos' e o ato 'vai ser gigante e pacífico'.
Juntos, eles pedem 'serenidade, diálogo, pacificação política, estabilidade institucional e, sobretudo, foco em ações e medidas urgentes e necessárias para que o Brasil supere a pandemia, volte a crescer e a gerar empregos'. O manifesto também pede 'harmonia' aos três poderes da República.
Flávio Bolsonaro destacou um trecho da carta que pede cooperação entre o Legislativo, Judiciário e Executivo. Sem citar nomes, o filho do presidente mandou um recado. “É preciso que todos tenham humildade e façam autocrítica da razão que levará milhões de brasileiros às ruas no 7/Set”, escreveu.
Ele ainda garantiu que 'possíveis infiltrados serão repelidos' e que o ato vai ser 'gigante e pacífico'.
É o que sempre defendemos!
%u2014 Flavio Bolsonaro (@FlavioBolsonaro) September 3, 2021
É preciso que todos tenham humildade e façam autocrítica da razão que levará milhões de brasileiros às ruas no 7/Set.
Possíveis infiltrados serão repelidos.
Vai ser gigante e pacífico!
Leia a íntegra da carta:
"A Praça é dos Três Poderes”
A Praça dos Três Poderes encarna a representação arquitetônica da independência e harmonia entre o Legislativo, o Executivo e o Judiciário, essência da República. Esse espaço foi construído formando um triângulo equilátero, cujos vértices são os edifícios- sede de cada um dos poderes.
Esta disposição deixa claro que nenhum dos prédios é superior em importância, nenhum invade o limite dos outros, um não pode prescindir dos demais. Em resumo, a harmonia tem de ser a regra entre eles.
Este princípio está presente de forma clara na Constituição Federal, pilar do ordenamento jurídico do país. Diante disso, é primordial que todos os ocupantes de cargos relevantes da República sigam o que a Constituição impõe.
As entidades da sociedade civil que assinam este manifesto veem com grande preocupação a escalada de tensões e hostilidades entre as autoridades públicas. O momento exige de todos serenidade, diálogo, pacificação política, estabilidade institucional e, sobretudo, foco em ações e medidas urgentes e necessárias para que o Brasil supere a pandemia, volte a crescer, a gerar empregos e assim possa reduzir as carências sociais que atingem amplos segmentos da população.
Mais do que nunca, o momento exige do Legislativo, do Executivo e do Judiciário aproximação e cooperação. Que cada um atue com responsabilidade nos limites de sua competência, obedecidos os preceitos estabelecidos em nossa Carta Magna. Este é o anseio da Nação brasileira."