O prefeito de Barão de Cocais, Décio Geraldo dos Santos (PSB), divulgou uma nota sobre a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) feita contra ele por desvio de vacinas contra a COVID-19. Segundo o órgão, ele e a esposa furaram a fila da vacinação em fevereiro. Em nota, Décio Dentista, como é conhecido, nega a denúncia.
Leia Mais
Prefeito de Ipanema é acusado de furar fila de vacinas contra a COVID-19MPMG acusa ex-secretário estadual da saúde e mais 14 por 'fura fila' da vacina'Fura-filas': após CPI pedir indiciamentos, MPMG pode fazer denúnciaPF faz buscas na casa de prefeito flagrado com R$ 500 mil Bolsonaro: 7/9 será 'ultimato para dois que precisam entender seu lugar'Ex-assessor de Flávio implica Bolsonaros em 'rachadinhas' e outros crimes“Confio na Justiça e continuarei colaborando com as investigações, como já vinha fazendo. Estou, como sempre estive, aberto a prestar os esclarecimentos e com a consciência tranquila, independentemente da aceitação ou não da denúncia”, escreveu o prefeito. Veja a nota, na íntegra, abaixo:
A denúncia foi oferecida pela procuradoria de Justiça Especializada no Combate aos Crimes Praticados por Agentes Políticos Municipais. Segundo o MPMG, em 11 de fevereiro, o município recebeu a primeira remessa de doses, com 609 frascos que deveriam ser aplicados nos grupos prioritários, na época, idosos e classe médica que atendida diretamente os pacientes infectados com o coronavírus. No entanto, o prefeito recebeu uma dose no dia 15 e a esposa, no dia 25.
“O prefeito alegou que estava exercendo a atividade de dentista quando foi vacinado, mas, de acordo com o Procedimento Investigatório Criminal (PIC) aberto para apurar o caso, ‘não há nada demonstrando que tais serviços foram por ele realizados’. Sobre a esposa, não foi juntado nenhum comprovante de que ela é dentista nem que estivesse exercendo a profissão na ocasião da vacinação, segundo o PIC”, diz o MPMG.