O prefeito de Barão de Cocais, Décio Geraldo dos Santos (PSB), divulgou uma nota sobre a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) feita contra ele por desvio de vacinas contra a COVID-19. Segundo o órgão, ele e a esposa furaram a fila da vacinação em fevereiro. Em nota, Décio Dentista, como é conhecido, nega a denúncia.
Décio Dentista, como é conhecido, publicou uma nota no Facebook
sobre a denúncia do Ministério Público. Ele afirma que atua sim como dentista e diz que a informação das apurações não procede. “(…) somos dentistas e fomos vacinados, assim como demais profissionais, após todos os da linha de frente do Serviço Público no combate à COVID. Outros dentistas e trabalhadores da saúde também receberam a primeira dose naquele momento”, diz o prefeito, ressaltando que a esposa dele é profissional atuante e diretora da clínica onde trabalham.
Na noite dessa quinta-feira (2/9),
“Confio na Justiça e continuarei colaborando com as investigações, como já vinha fazendo. Estou, como sempre estive, aberto a prestar os esclarecimentos e com a consciência tranquila, independentemente da aceitação ou não da denúncia”, escreveu o prefeito. Veja a nota, na íntegra, abaixo:
A denúncia foi oferecida pela procuradoria de Justiça Especializada no Combate aos Crimes Praticados por Agentes Políticos Municipais. Segundo o MPMG, em 11 de fevereiro, o município recebeu a primeira remessa de doses, com 609 frascos que deveriam ser aplicados nos grupos prioritários, na época, idosos e classe médica que atendida diretamente os pacientes infectados com o coronavírus. No entanto, o prefeito recebeu uma dose no dia 15 e a esposa, no dia 25.
“O prefeito alegou que estava exercendo a atividade de dentista quando foi vacinado, mas, de acordo com o Procedimento Investigatório Criminal (PIC) aberto para apurar o caso, ‘não há nada demonstrando que tais serviços foram por ele realizados’. Sobre a esposa, não foi juntado nenhum comprovante de que ela é dentista nem que estivesse exercendo a profissão na ocasião da vacinação, segundo o PIC”, diz o MPMG.