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Estado de Minas CPI DA COVID

Cármen Lúcia nega condução coercitiva de lobista pedida pela CPI

A ministra também vetou outras medidas, como a retenção do passaporte de Marconny e a proibição de que ele não possa deixar a cidade que mora


03/09/2021 15:41 - atualizado 03/09/2021 16:23

Ministra do Supremo, Cármen Lúcia
Ministra do Supremo, Cármen Lúcia (foto: NELSON JUNIOR/STF)
A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, negou, nesta sexta-feira (3/9), o pedido feito pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID no Senado para autorizar a condução coercitiva do lobista da Precisa Medicamento Marconny Nunes Faria. 
 
 
 
De acordo com Cármen Lúcia, o pedido assinado pelo presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), é uma manifestação pertinente. Judicalmente, isso significa, que ela deixou de analisar os pedidos da CPI. 
  
A ministra também vetou outras medidas, como a retenção do passaporte de Marconny e a proibição de que ele não possa deixar a cidade que mora.
 
Avaliando a posição da ministra, que decidiu não analisar os pedidos,  a CPI deve se inovar utilizando novos mecanismos. Os senadores pensam em contar com a Polícia Legislativa do Senado para poder encontrar o lobista, agora desaparecido.
 
 

O que é uma CPI?

As comissões parlamentares de inquérito (CPIs) são instrumentos usados por integrantes do Poder Legislativo (vereadores, deputados estaduais, deputados federais e senadores) para investigar fato determinado de grande relevância ligado à vida econômica, social ou legal do país, de um estado ou de um município. Embora tenham poderes de Justiça e uma série de prerrogativas, comitês do tipo não podem estabelecer condenações a pessoas.

Leia também:  Entenda como funciona uma CPI


O que a CPI da COVID investiga?


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