Em meio às dúvidas sobre a possível participação de policiais nos atos pró-governo agendados para terça-feira (7/9), bolsonaristas creem que os agentes podem engrossar substancialmente as manifestações. Fiel componente da base aliada a Jair Bolsonaro (sem partido), o deputado federal
Junio Amaral
(PSL-MG), cabo reformado, enxerga alinhamento da corporação ao Palácio do Planalto.
Ao Estado de Minas , Amaral diz que se não houver grande número de convocações extraordinárias, a tendência é que haja boa adesão dos PMs.
"Grande parte dos policiais são, sim, defensores do governo. É o primeiro governo em pelo menos 30 anos que não nos coloca sob condição de suspeita o tempo todo. É o primeiro governo que não criou políticas de desestímulo da atividade policial. Vimos, nos últimos anos, o crescimento de legislações desestimulando a atividade, colocando amarras no policial e ampliando a insegurança jurídica da atividade policial. Os policiais reconhecem o valor e a tentativa de reajustar a legislação para que a atividade não seja criminalizada", afirma.
Além dos atos favoráveis ao governo, estão agendadas manifestações contra a gestão de Bolsonaro - por causa, sobretudo, da postura ante a pandemia de COVID-19. As duas alas irão às ruas em Belo Horizonte.
A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) armou esquema especial para o feriado da Independência. A corporação deve tirar dos batalhões belo-horizontinos entre 80% e 90% de seus homens. A expectativa é que 36 mil agentes trabalhem na segurança. Ao lado do Corpo de Bombeiros, da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e outros órgãos de controle, a PM vai instalar uma sala de crise na Cidade Administrativa para monitorar a situação.
Nesta sexta-feira (3/7), o coronel Eduardo Felisberto Alves, chefe do Estado Maior da PM de Minas Gerais adotou tom rígido ao tratar da possível participação de policiais nos atos. Segundo ele, nenhum agente em serviço atuará como manifestante. Os que estiverem de folga podem ser punidos se houver excessos .
"Policial militar de folga sabe da situação dele, e aquele que tiver qualquer extrapolamento na sua conduta será acompanhado. Nossa corregedoria estará acompanhando também na sala de crise e acompanhando em solo".
Ao Estado de Minas , Amaral diz que se não houver grande número de convocações extraordinárias, a tendência é que haja boa adesão dos PMs.
"Grande parte dos policiais são, sim, defensores do governo. É o primeiro governo em pelo menos 30 anos que não nos coloca sob condição de suspeita o tempo todo. É o primeiro governo que não criou políticas de desestímulo da atividade policial. Vimos, nos últimos anos, o crescimento de legislações desestimulando a atividade, colocando amarras no policial e ampliando a insegurança jurídica da atividade policial. Os policiais reconhecem o valor e a tentativa de reajustar a legislação para que a atividade não seja criminalizada", afirma.
A situação em Minas
Além dos atos favoráveis ao governo, estão agendadas manifestações contra a gestão de Bolsonaro - por causa, sobretudo, da postura ante a pandemia de COVID-19. As duas alas irão às ruas em Belo Horizonte.
A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) armou esquema especial para o feriado da Independência. A corporação deve tirar dos batalhões belo-horizontinos entre 80% e 90% de seus homens. A expectativa é que 36 mil agentes trabalhem na segurança. Ao lado do Corpo de Bombeiros, da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e outros órgãos de controle, a PM vai instalar uma sala de crise na Cidade Administrativa para monitorar a situação.
Nesta sexta-feira (3/7), o coronel Eduardo Felisberto Alves, chefe do Estado Maior da PM de Minas Gerais adotou tom rígido ao tratar da possível participação de policiais nos atos. Segundo ele, nenhum agente em serviço atuará como manifestante. Os que estiverem de folga podem ser punidos se houver excessos .
"Policial militar de folga sabe da situação dele, e aquele que tiver qualquer extrapolamento na sua conduta será acompanhado. Nossa corregedoria estará acompanhando também na sala de crise e acompanhando em solo".