Apesar do acirramento da crise entre os Poderes, o ministro da Economia, Paulo Guedes, argumentou nesta sexta-feira, 3, que existe um "clima de cooperação" entre as instituições.
"O Brasil está acima desses interesses e disputas. Não podemos permitir que elas causem uma ruptura institucional. As instituições democráticas, todos nós apoiamos", afirmou, em participação no 'Scoop Day', organizado pelo TC.
2022
Questionado sobre qual desafio será maior para 2022 - desemprego, inflação ou eleições - Paulo Guedes respondeu que considera "os três". "Eu mesmo não sei ordenar. Não sei qual dos três fará mais barulho", afirmou.
Ele lembrou que o Banco Central independente tem que fazer o controle monetário para evitar que uma alta temporária de preços no mundo todo se transforme em algo estrutural. "Temos que ter austeridade fiscal, e de outro lado o BC calibrando os juros para travar essa alta de inflação. O pior da inflação estamos atravessando agora, daqui para frente a taxa deve começar a cair. Está batendo em 9% (em 12 meses) e esperamos que feche o ano em torno de 7%, já descendo. Em 2022 deve ficar em torno de teto da meta, em cerca de 4%, é o que estamos tentando", completou.
Guedes voltou a citar o desafio da crise hídrica e mais uma vez se explicou sobre sua fala de que não adiantava "ficar chorando" pela alta do preço da energia. "Era uma convocação aos empresários para trabalharem e investirem. Isso virou uma narrativa de que não tenho preocupação com os mais frágeis", acrescentou.
"O Brasil está acima desses interesses e disputas. Não podemos permitir que elas causem uma ruptura institucional. As instituições democráticas, todos nós apoiamos", afirmou, em participação no 'Scoop Day', organizado pelo TC.
2022
Questionado sobre qual desafio será maior para 2022 - desemprego, inflação ou eleições - Paulo Guedes respondeu que considera "os três". "Eu mesmo não sei ordenar. Não sei qual dos três fará mais barulho", afirmou.
Ele lembrou que o Banco Central independente tem que fazer o controle monetário para evitar que uma alta temporária de preços no mundo todo se transforme em algo estrutural. "Temos que ter austeridade fiscal, e de outro lado o BC calibrando os juros para travar essa alta de inflação. O pior da inflação estamos atravessando agora, daqui para frente a taxa deve começar a cair. Está batendo em 9% (em 12 meses) e esperamos que feche o ano em torno de 7%, já descendo. Em 2022 deve ficar em torno de teto da meta, em cerca de 4%, é o que estamos tentando", completou.
Guedes voltou a citar o desafio da crise hídrica e mais uma vez se explicou sobre sua fala de que não adiantava "ficar chorando" pela alta do preço da energia. "Era uma convocação aos empresários para trabalharem e investirem. Isso virou uma narrativa de que não tenho preocupação com os mais frágeis", acrescentou.