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Estado de Minas ELEIÇÕES

Deputado sinaliza que TSE pretende deixar Bolsonaro inelegível para 2022

Segundo o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), dependendo do que o presidente declarar durante as manifestações de 7 de Setembro, pode ser usado contra ele


04/09/2021 13:04 - atualizado 04/09/2021 13:25

Presidente Jair Bolsonaro (sem partido)
Presidente Jair Bolsonaro (sem partido) (foto: AFP)
As manifestações do feriado de 7 de Setembro, no Dia da Independência, podem ser um gol contra para o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O chefe do Executivo, que pretende demonstrar força política com seus apoiadores, está na mira dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), segundo o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS).
 

Cada declaração de Bolsonaro pode torná-lo inelegível, se for configurado crime. “ATENÇÃO: Ministros TSE discutem uma estratégia jurídica para deixar Jair Bolsonaro inelegível, dependendo do que acontecer e o tom adotado por ele nos discursos do dia 7, a Justiça Eleitoral pode negar a candidatura dele no próximo ano, se for configurado algum crime”, publicou o deputado no Twitter.



Bolsonaro já está na corda bamba com a Justiça Eleitoral, que no início de agosto enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma notícia-crime por vazamento de inquérito sigiloso. Na prática, a notícia-crime é um pedido de investigação no qual há o relato de uma suposta conduta criminosa.
 

Durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais, Bolsonaro atacou as autoridades para atacar as urnas eletrônicas e disseminou fake news já desmentidas por órgãos oficiais. O presidente chegou a divulgar o conteúdo de um inquérito da Polícia Federal sobre um suposto ataque ao sistema interno do STF. Na ocasião, eles distorceram as investigações, e Bolsonaro ainda publicou em rede social a íntegra do inquérito.

O inquérito ainda não foi concluído pela PF e, por lei, o servidor público tem obrigação de proteger informações sigilosas. Por isso, o ministro Alexandre de Moraes atendeu ao pedido do TSE e incluiu Bolsonaro entre as pessoas investigadas no inquérito das fake news.


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