Em Belo Horizonte o “esquenta” das manifestações do 7 de Setembro, Dia da Independência do Brasil, já começou. Na Praça da Liberdade, Região Centro-Sul, um ambulante vende bandeiras do Brasil neste domingo (5/9). Entre as pessoas que passeiam pela praça, José Wanderley de Paula e Silva, de 54 anos, se destaca com as faixas verdes e amarelas.
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A médica e advogada, Eneida Gontijo, 67 anos, comprou uma das bandeiras do ambulante. “Com certeza, estou com muita esperança para que a gente retome nosso país”, declarou.
Frequentadora da Praça da Liberdade, a médica conta que toda a família estará na praça para apoiar o chefe do Executivo federal. “Comprei mais uma bandeira. Tenho uma já, está na janela da minha casa”, conta. “É o símbolo da nossa pátria. Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”, declarou, repetindo o bordão do presidente.
A bandeira do Brasil acabou se tornando símbolo das manifestações a favor de Bolsonaro. Com a intenção de reacender o patriotismo brasileiro, o presidente adotou as cores verde e amarelo na campanha presidencial. Junto com a bandeira, o slogan: "Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”.
O dia 7
As manifestações do 7 de Setembro foram inflamadas pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Nos últimos meses, ele vem falando para apoiadores que ganhou as eleições presidenciais de 2018 em primeiro turno.
Para o presidente, as eleições foram fraudadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As declarações ampliaram as tensões entre Bolsonaro e o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, também ministro do STF.
Barroso defende que as eleições são justas e que as declarações do presidente não passam de fake news.
Após diversos xingamentos do presidente direcionados a Barroso, ao TSE e também ao STF, o ministro Alexandre de Moraes incluiu Bolsonaro no inquérito das fake news.
A ação implodiu uma verdadeira “guerra” contra o Supremo. Agora, apoiadores do presidente marcham a Brasília para protestar contra a Corte, pedir o voto impresso e auditável, o impeachment de Barroso e Moraes, e caso a Corte não seja extinta, a implantação de um regime militar.