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Estado de Minas STF

Moraes determina prisões preventivas e bloqueia Pix de investigados

De acordo com reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, os suspeitos poderiam financiar manifestações de ataque à democracia e às instituições


06/09/2021 19:17 - atualizado 06/09/2021 19:33

O gabinete do ministro informou que houve bloqueio de 'diversas chaves PIX e contas bancárias'
O gabinete do ministro informou que houve bloqueio de 'diversas chaves PIX e contas bancárias' (foto: Nelson Jr./SCO/STF)
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a realização de uma série de diligências no âmbito do inquérito sobre os atos antidemocráticos marcados para esta terça-feira (7/9). Entre as medidas está o bloqueio de saques das contas bancárias da Associação Nacional dos Produtores de Soja e da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso, sob suspeita de financiarem as manifestações de ataque à democracia e às instituições. A informação foi divulgada nesta segunda-feira pelo jornal Estado de S. Paulo.
 
O gabinete do ministro informou que houve bloqueio de ‘diversas chaves PIX e contas bancárias’ ligadas a pessoas supostamente envolvidas no financiamento dos atos programados para amanhã. Além das medidas para cortar o financiamento aos atos antidemocráticos, o ministro acolheu representações da PGR e expediu mandados de prisão preventiva contra Marcio Giovani Niquelatti e Cassio Rodrigues de Souza. 
 
O primeiro, capturado pela Polícia Federal em Santa Catarina no último domingo, disse que há um empresário ‘grande’ que está oferecendo dinheiro pela ‘cabeça’ do ministro do STF, ‘vivo ou morto’. Já Souza, preso nesta segunda-feira, é responsável por ameaças diretas a Alexandre de Moraes, tendo postado no Twitter mensagem em que se diz policial militar e afirma que ele e outros agentes ‘vão matar’ o ministro do STF e sua família.
 
A reportagem do Estadão informou ainda que, a pedido da PGR, o relator do inquérito das manifestações violentas do dia 7 autorizou o cumprimento de sete mandados de busca e apreensão. O inquérito sobre a ‘ilícita incitação da população, por meio das redes sociais, a praticar atos criminosos, violentos e atentatórios ao Estado Democrático de Direito e às suas instituições’ durante o feriado de 7 de Setembro foi aberto pela Polícia Federal após o ministro Alexandre de Moraes atender um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). 
 
Na mesma decisão, o magistrado ainda determinou realização de buscas contra o deputado federal bolsonarista Otoni de Paula (PSC-RJ), o cantor Sérgio Reis e mais oito pessoas.


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